Inaugurado no último dia 23, o museu traz um acervo de 750 horas de conteúdo audiovisual para visitantes curiosos sobre a história da música baiana e a trajetória dos artistas do estado. O espaço ocupa um casarão histórico de 1851 no bairro do Comércio, em Salvador, eleita como “Cidade da Música” em 2015 pela Unesco. A exposição é completamente interativa por meio de QR Code, basta levar o celular. A visitação, com muitas datas já esgotadas, é feita com agendamento no site do museu. (Andressa Algave)
Instituição cultural onipresente na história da arte brasileira, a Bienal de São Paulo chega aos 70 anos nesta 34ª edição, em cartaz no Ibirapuera. Qual a importância dela na construção de uma arte contemporânea brasileira? Que discursos de poder e legitimação carrega? São algumas das perguntas a serem abordadas pelo pesquisador e curador Diego Matos no curso “Bienais de São Paulo: uma perspectiva histórica e crítica”. Serão dez encontros online, entre os dias 23 de setembro e 25 de novembro, com inscrições abertas na Rama Plataforma. (Andressa Algave)
“O neoliberalismo fez com que passássemos a nos ver como competidores em vez de colaboradores, consumidores em vez de cidadãos”, diz a economista inglesa Noreena Hertz no livro, recém-lançado pela Editora Record. A autora aponta que, mesmo antes do isolamento ocasionado pela pandemia, a solidão já vinha se estabelecendo como condição definidora do século 21, com comunidades fragmentadas diante de décadas de políticas que puseram o interesse próprio acima do bem coletivo. Como antídoto, ela propõe, por exemplo, modelos inovadores de vida nas cidades. (Betina Neves)