Colonialidade, crise ambiental, genocídio de povos originários e antirracismo estão entre os temas das peças do festival de teatro Mirada, que reúne algumas das melhores produções dos países íbero-americanos. O programa se espalha pelas unidades do Sesc em Santos até 18/9 e até 24/9 na capital Paulista. Entre os destaques, a versão de "Hamlet" do Teatro La Plaza, do Peru; e "Cuando Pases Sobre mi Tumba", do Uruguai, com Sergio Blanco. (Isabelle Moreira Lima)
Jão, Marina Sena e Xamã foram os primeiros convidados da 8ª temporada do programa, que começou nesta semana e teve a estreia de Gloria Groove como apresentadora. Com novos episódios todas as terças-feiras, sempre às 20h, “Música Boa Ao Vivo” reunirá os principais nomes da música brasileira e gerar uma mistura de ritmos em apresentações inéditas. (Manuela Stelzer)
Björk volta com um álbum que busca a conexão com a natureza e com o outro. "Nossa união é mais forte do que nós. Esperança é um músculo", ela canta no single lançado nesta semana e que faz parte do disco "Fóssoro". No clipe, as batidas eletrônicas embalam um cenário de cogumelos e seres da floresta. Em tempos de guerra, pandemia e crise climática, "um álbum pacifista, idealista, com flautas, sintetizadores e passarinhos". (Luara Calvi Anic)
Quem viu "A Pedra do Reino" e "Hoje é Dia de Maria" conhece bem a marca do diretor Luiz Fernando Carvalho. Ele a leva agora à TV Cultura na minissérie "Independências" de 16 episódios e que tem Daniel de Oliveira como D. Pedro. O trabalho dá foco à nova historiografia, que destaca personagens fundamentais apagados por séculos: mulheres e negros. Figuras como Leopoldina e Maria Felipa, heroína do Dois de Julho baiano, estão entre eles. (Isabelle Moreira Lima)
Se você já conhece (e pira) no Billy Wilder diretor de clássicos como "Quanto mais quente melhor" (1959) e o magnífico "Crepúsculo dos Deuses" (1950), não perde por esperar ao conhecer a versão repórter deste gênio do século 20. Em "Billy Wilder: Um repórter em tempos loucos" (DBA, 2022) estão textos que falam sobre a busca de um otimista perfeito, trazem críticas à obras culturais da época e perfis de gente ordinária e extraordinária. (Isabelle Moreira Lima)
Com uma programação online e presencial e o apoio da TV Aljazeera e do streaming Mubi, a 2ª Semana de Cinema Negro é realizada na capital mineira até 15/9. Na programação, longas do horror ao infantil nacionais e internacionais como “Africa, The Jungle, Drums and Revolution” (1979) do Sudão; “Jagdpartie”, (1964) da Alemanha Oriental; e “Marte Um” (2022), que representará o Brasil nos Oscars de 2023. Os ingressos poderão ser retirados 1h antes no Cine Humberto Mauro. (Andressa Algave)
"Faz escuro mas eu canto" é o mote já conhecido da exposição que agora chega à capital cearense e fica até dezembro. No Espaço Cultural Unifor, a mostra está organizada em três eixos temáticos: Cantos Tikm?’?n; A imagem gravada de Coatlicue; e Hiroshima mon amour, de Alain Resnais. Traz trabalhos de artistas como Alice Shintani, Daiara Tukano, Gustavo Caboco e Jaider Esbell. A entrada é gratuita. (Manuela Stelzer)