Déa Lúcia Vieira Amaral, mãe do humorista Paulo Gustavo (1978-2021), é a grande voz do filme “Filho da Mãe”, que estreia no dia 16/12 no Prime Video, apresentado na companhia do viúvo de Paulo, Thales Bretas. O projeto foi o último a ser assinado pelo comediante, morto em 2021, e mostra os bastidores do stand-up que fez ao lado da mãe, cenas de sua vida pessoal e o sucesso da personagem Dona Hermínia, inspirada em Déa. (Andressa Algave)
É a chance de ver a primeira exposição panorâmica da artista mineira no país. São 49 obras que, por meio de instalações de grande escala, objetos, fotografias, vídeos e cadernos de desenho, trazem temas políticos e sociais. Caso da obra que dá título à mostra, "Por via das dúvidas". Nela, um muro invisível feito com fita crepe colada sobre papel vai se revelando com o tempo, a partir do amarelamento do material. Em 2017, a artista de 48 anos representou o Brasil na Bienal de Veneza. Até 26/2/23. (Luara Calvi Anic)
Para quem tem ouvido fraco para a disco music, "Coeur Encore" da francesa Clara Luciani é um prato cheio. Ou melhor, uma pistinha doméstica e improvisada cheia. Além das músicas do álbum "Coeur", de 2021 (ouça "Le Chanteur", com seu refrão bem arranjado e dramático, no repeat), ela reedita em francês clássicos de bandas como Abba e Sister Sledge e até o hino #semdefeitos "I Feel Love", que vira "C'est l'Amour". (Isabelle Moreira Lima)
“Fossora”, de Björk, “Un Verano Sin Ti”, de Bad Bunny, “Motomami”, de Rosalía, “Dawn FM”, de The Weeknd estão no ranking, que coroa em primeiro lugar a rainha Beyoncé, pelo dançante “Renaissance”. Mas embora pareça uma lista feita de hits conhecidos, há pelo menos duas centenas de álbuns a serem explorados. A lista com toda a seleção e uma breve crítica sobre os álbuns está aqui. (Manuela Stelzer)
Após o poético “O Parque das Irmãs Magníficas”, baseado nas vivências da autora junto ao grupo de travestis com quem trabalhava na noite de Córdoba, Villada lança “Sou uma Tola por te Querer” (Tusquets, 2022). Composto por nove histórias com personagens extravagantes e profundamente humanos, o livro brinca com os limites entre magia e realidade, em textos em que a autora, que esteve na Flip, deixa fagulhas de sua existência travesti. (Leonardo Neiva)