No mundo todo, ataques contra a imprensa e seus profissionais se intensificaram. Na última década, foram 529 assassinados pelo exercício da profissão, 649 presos, e incontáveis perseguidos. Alguns deles vieram ao Brasil em busca de refúgio, e cinco contam sua história no especial da Folha de S.Paulo “Jornalistas refugiados”. Vindos da República Democrática do Congo, da Nicarágua, da Turquia e da Síria, eles relatam sobre os ataques que sofreram, que envolvem prisões arbitrárias, processos judiciais forjados, exposição de dados privados na internet, agressões durante coberturas e até assassinato -- e como escaparam desses tipos de violência. Antes dos relatos, a Folha expõe um panorama da situação atual de perseguições aos meios de comunicação, que cresceu para além das fronteiras de países autoritários. (Manuela Stelzer)