Conteúdos sobre ativismo na Gama Revista

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Um papo com Jane Fonda

Vencedora de dois Oscar e outros tantos Globos de Ouro, musa fitness e ícone sexual, ativista histórica e rainha de Hollywood, Jane Fonda poderia apenas parar e desfrutar de uma aposentadoria tranquila, com a sensação de dever cumprido. Mas segue incansável e versátil nas mais diversas frentes. Se no ano passado ela se tornou um dos principais holofotes para a questão climática, ostentando seu icônico casaco vermelho e algemas em protestos do Fridays For Future; na quarentena, ressuscitou seus programas de ginástica dos anos 1980 e entrou para o Tik Tok. Nesta conversa com a colunista Maureen Dowd, do New York Times, a atriz fala sobre todas essas facetas de sua trajetória: da juventude à velhice; da Guerra do Vietnã à crise do clima; dos seus filmes clássicos a "Grace and Frankie"; de Nixon a Trump; dos Panteras Negras ao Tik Tok. Aos 82, Jane Fonda mostra que está atenta e forte.
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A arte de dissecar o novo trabalho de Beyoncé

“Black is King” chegou à plataforma de streaming Disney+ na sexta 31 como um meteoro, dando muito o que falar -- até no Brasil, onde não está (oficialmente) disponível e nem tem previsão de chegar. O “álbum visual” de Beyoncé retoma “The Lion King: The Gift”, álbum musical lançado em 2019 com o filme da Disney “O Rei Leão”. Do que se trata? Como mostra este Expresso do Nexo, a partir da fábula da Disney, Beyoncé cria sua própria narrativa visual sobre a ancestralidade negra, as tradições e riquezas da África -- de onde surgiram as principais críticas. Artistas e pensadores africanos a acusaram de romantizar a África pré-colonial com representações das monarquias africanas e de “estereotipar” a cultura do continente. Debates sobre lugar de fala se seguiram, na esteira de críticas de pessoas não-negras à produção. Tão delicada é a tarefa de analisar tamanha empreitada de uma das maiores artistas dessa geração que o New York Times chamou seis críticos para analisar todos os aspectos da obra -- da moda à música, da dança às questões raciais e representações (e apropriações) da cultura africana.
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Um ciclo de filmes indígenas

Um olhar mais diverso e descolonizado sobre o cinema brasileiro autoral é o que promete o novo eixo da série Cinema #EmCasaComSesc. A partir da primeira semana de agosto, uma seleção de filmes realizados por diretores ou coletivos indígenas entrará mensalmente no catálogo (gratuito!) da plataforma de streaming do Sesc Digital. Dois documentários do cineasta guarani Alberto Alvares inauguram a nova iniciativa: "A Origem da Alma - Tekowe Nhepyrun" (2015), com depoimentos dos anciões da aldeia Yhowy, no Paraná; e "O Último Sonho" (2019), uma homenagem ao líder espiritual guarani Wera Mirim - João da Silva, da aldeia Sapukai, no Rio de Janeiro. A documentarista e antropóloga Júnia Torres, organizadora do Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte, foi a curadora convidada pelo Sesc São Paulo e pelo CineSesc para selecionar os títulos dessa pequena mostra mensal.