Tem classicão da literatura brasileira nos cinemas. Com direção de Guel Arraes, Caio Blat no papel de Riobaldo e Luisa Arraes como Diadorim, “Grande Sertão” leva a trama de Guimarães Rosa para um contexto futurista e distópico, em meio a um confronto entre bandidos e policiais num complexo de favelas brasileiro. Com nomes como Luís Miranda e Eduardo Sterblitch, o longa foi escrito em colaboração com Jorge Furtado. (Leonardo Neiva)
A Todavia acaba de lançar o novo livro de um dos mais importantes e inventivos cineastas alemães de todos os tempos, Werner Herzog, conhecido por longas como "A Caverna dos Sonhos Esquecidos" (2010), "Fitzcarraldo" (1982) e "Nosferatu - O Vampiro da Noite" (1979). Em "Cada um por Si e Deus Contra Todos", o diretor rememora a própria história e revisita personagens, viagens, filmes, óperas, temas e livros que o tornaram quem ele é. (Ana Elisa Faria)
Após a Segunda Guerra Mundial, países vulneráveis foram rotulados como "subdesenvolvidos". No Brasil, artistas reagiram ao conceito. São obras desse contexto e de mais de 40 nomes — de Abdias Nascimento a Rachel Trindade — que ocupam todo o prédio histórico. Com curadoria de Moacir dos Anjos, a mostra reúne pinturas, livros, discos e documentos que refletem a questão da fome, a luta por direitos e o período da ditadura militar no país. Até 5/8. (Amauri Terto)
A mostra reúne três séries do fotógrafo tcheco Josef Koudelka, reconhecidas como clássicos da fotografia mundial. "Praga 1968" exibe imagens que documentam a invasão soviética à Tchecoslováquia e a resistência pacífica. "Ciganos" retrata a vida de uma etnia marginalizada, enquanto "Exílios" reflete a busca do fotógrafo pela liberdade após perder sua terra natal. A curadoria é do próprio Koudelka. Entrada gratuita. Até 15/9. (Amauri Terto)
Uma soneca no sofá, os pés pintados que descansam na banheira, os cabelos amarrados, a aplicação do hidratante nas costas. A intimidade do cotidiano tem sido uma marca das telas de Marina Quintanilha, que reúne uma amostra de seu trabalho tocante em “Fixação”, em cartaz a partir deste sábado (18) na Galeria Izabel Pinheiro. Nascida em SP, Marina transita entre a pintura, a animação e o cinema, e foi premiada no É Tudo Verdade pelo curta “Borscht”. (Isabelle Moreira Lima)
Até o dia 26 de maio, a 22ª edição do Festival do Teatro Brasileiro promove uma espécie de intercâmbio artístico teatral no solo do Rio de Janeiro. Serão 12 espetáculos cênicos produzidos por companhias de Brasília e apresentados nos teatros Poeira e Poeirinha, no bairro de Botafogo. Além de encenações de teatro adulto, peça para bebês, apresentações de circo e dança, também haverá oficinas variadas de artes cênicas. (Leonardo Neiva)
Um dos principais autores da literatura latino-americana contemporânea, o chileno Alejandro Zambra participa da sétima edição do festival realizado pela revista de ensaios do Instituto Moreira Salles. Em 3 e 4/5 no IMS Paulista, o evento gratuito, que também reúne nomes como Mário Medeiros, sociólogo, e Triscila Oliveira, coautora da HQ “Confinada”, coloca em foco as literaturas periféricas e narrativas de experiências negras. (Ana Elisa Faria)
Esculturas em basalto, bronze, madeira e cerâmica que o artista gaúcho criou em 50 anos de produção podem ser vistas numa mostra na Galeria Marcelo Guarnieri, em São Paulo. A exposição reúne obras que reforçam a conexão do artista com o universo mineral, relação construída desde a infância, ao brincar às margens do rio Taquari recolhendo fragmentos de pedras e observando suas formas moldadas pela água. Até 24/5. (Ana Elisa Faria)