Com sede original fundada em 2020 pela artista e editora de moda Igi Ayedun, foi inaugurado no dia 3/2 o novo espaço expositivo na capital paulista da galeria HOA, a primeira com direção composta totalmente por pessoas pretas. A nova sede pretende realizar atividades culturais, exposições, cursos e encontros com foco em artistas racializados ou LGBTQI+. Na rua Brigadeiro Galvão, na Barra Funda, em SP. (Andressa Algave)
Com a ideia de proporcionar espaços de reflexão e troca com a cidade, Verena Smit distribuiu oito obras por lugares históricos da capital paulista. Conhecida nas redes pelos trocadilhos em inglês e português, foi a partir desse formato que ela criou instalações como a bandeira em frente à Biblioteca Mário de Andrade em que se lê "Sobreviver nunca foi sobre viver". A artista, que já expôs em Nova York, pretende levar o projeto a outras cidades. Até 12/3. Confira o roteiro aqui. (Luara Calvi Anic)
Conhecê-las é também uma maneira de visitar jeitos de ver e de estar no mundo. Inaugurando a Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032), instituída pela ONU e coordenada pela UNESCO, a exposição "Nhe'? Porã: Memória e Transformação" – em versão online e presencial em SP, no Museu da Língua Portuguesa – trata da diversidade linguística do Brasil. Com 175 línguas faladas por 305 etnias, engana-se quem pensa que somos um país de uma língua só. Até 23/4. (Luara Calvi Anic)
Estão abertas as inscrições para o curso “Artes visuais e decolonialidade no Brasil”, que será realizado online pelo Museu de Arte Moderna e ministrado pela artista visual e pesquisadora Renata Felinto. Serão quatro encontros para relacionar obras literárias e teorias sociais de autores como Lélia Gonzalez e Manuel Querino com o trabalho de artistas como Wilson Tibério e Arthur Timótheo da Costa. De 30/1 a 27/2, com taxa de R$ 320. (Andressa Algave)
O olhar do fotógrafo de rua talvez seja mais aguçado quando o ambiente é desconhecido. "Modernas!" traz cinquenta anos de São Paulo por fotógrafas que tinham justamente esse olhar estrangeiro. Refugiadas do nazismo, elas contribuíram para construir uma visualidade moderna dessa cidade em transformação. Na exposição, trabalhos de Alice Brill, Claudia Andujar, Gertrudes Altschul, Hildegard Rosenthal, Lily Sverner, Madalena Schwartz e Stefania Brill. Até 5/3. Curadoria de Ilana Feldman e Priscyla Gomes. (Luara Calvi Anic)