Reflexões sobre a língua entre Brasil e Portugal — Gama Revista

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    Reflexões sobre a língua entre Brasil e Portugal

    Organismo vivo, uma língua carrega sempre ambiguidades, múltiplas manifestações e possibilidades de sentido — sobretudo em contextos pós-coloniais. É sobre essa ideia de fragmentação e polifonia da língua portuguesa que se constrói a exposição “Farsa. Língua, Fratura, Ficção: Brasil-Portugal”, em cartaz no Sesc Pompeia, em São Paulo. Com trabalhos de mais de 50 artistas dos dois países e de diferentes gerações — entre eles Ana Hatherly, Ana Maria Maiolino, Grada Kilomba, Lygia Pape e Carla Filipe —, a mostra explora os usos inventivos, artísticos, poéticos e políticos da língua e da linguagem. A entrada é gratuita, mas a visita deve ser agendada pelo site do Sesc e segue os protocolos de segurança da pandemia. Quem não puder ir pode conferir a galeria virtual da exposição, com obras comentadas, depoimentos e entrevistas com artistas. (Mariana Payno)

    19 de Novembro de 2020
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    Histórias de crimes reais

    O podcast Modus Operandi é feito para quem não deixa passar uma investigação criminal misteriosa ou narrativa de serial killer sequer. Com dois episódios por semana, as apresentadoras Mabê e Carol Moreira revisitam crimes emblemáticos no Brasil e no mundo e trazem para os ouvintes, além das histórias detalhadas, materiais de referência para quem quer se aprofundar nos temas: séries documentais já realizadas, reportagens e livros, entrevistas com profissionais que investigaram ou produziram conteúdos relacionados aos casos. Entre as histórias brasileiras já remontadas pela dupla estão o assassinato de Isabella Nardoni; o Caso Evandro, que deu origem ao podcast homônimo do jornalista Ivan Mizanzuk; e a história do Vampiro de Niterói, o assassino em série Marcelo Costa. (Laura Capelhuchnik)

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    Marina Abramovic está cansada da morte

    Com os olhos profundos e os longos cabelos negros, ela trabalha sob risco de morte e já teve o coração partido inúmeras vezes: a artista sérvia Marina Abramovic — que ganhou notoriedade pop com a performance “The Artist is Present” (“A Artista Está Presente”), encenada pela primeira vez no Museu de Arte Moderna de Nova York em 2010 e com passagem pelo Brasil em 2015 — é conhecida por colocar o corpo e a própria vida à prova em seus trabalhos. Neste longo perfil publicado pelo site de design, arte e cultura It's Nice That, Abramovic discute o tema da mortalidade e fala de seu projeto mais recente, a ópera biográfica “The Seven Deaths of Maria Callas” (“As Sete Mortes de Maria Callas”), em que a vida e a obra das duas notórias artistas se fundem. (Guilherme Falcão)

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    Ludmilla: a rainha da favela

    O novo single de Ludmilla consagrou sua realeza não só nas comunidades, mas no universo da música como um todo: a carioca se tornou a primeira cantora negra da América Latina a alcançar mais de um bilhão de streams só no Spotify. No clipe de “Rainha da Favela”, ela presta homenagem a suas maiores inspirações no funk: Tati Quebra-Barraco, Valesca Popozuda, MC Kátia A Fiel e MC Carol de Niterói; na letra, pede respeito ao trabalhador negro. Na ocasião do lançamento, a artista, casada com a dançarina Brunna Gonçalves desde 2019 e dona da própria carreira, diz ao Uol Universa que é “representatividade por onde quer que passe” e que serve de inspiração e referência para os jovens das periferias, algo que lhe faltou no passado. Na entrevista, Ludmilla fala sobre vida profissional, religião, racismo, amor e até filhos — já que ela e a companheira planejam ser mães em breve. (Manuela Stelzer)

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    As várias peles negras e o racismo que as une

    Nove tons de pele, nove histórias, uma única realidade: racismo. O documentário “Dentro da Minha Pele”, já disponível na Globoplay, aborda um tema universal, mas que se desdobra de diferentes maneiras ao longo da vida de uma pessoa negra no Brasil. Do médico ao garçom, da modelo à trabalhadora doméstica, o longa explora e desvenda a discriminação racial, velada ou não, ao apresentar o dia a dia de nove pessoas com diferentes tons de pele preta na cidade de São Paulo. Selecionado para o Festival de Documentários da Holanda, o filme de Val Gomes e Toni Venturi conta com a presença de artistas como Chico César e Luedji Luna, além dos intelectuais Sueli Carneiro, Cida Bento e Jessé de Souza. (Daniel Vila Nova)

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