Achamos que vale
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‘A pausa é parte integrante da vida’
Gilberto Gil e Emicida são alguns dos artistas que discutirão a importância da pausa, tema que norteia os encontros, performances artísticas e experiências da 8ª edição do FLI 2020, o Festival Literário de Iguape, que tem curadoria da escritora Bianca Santana, colunista da Gama. A programação é dividida em duas partes: o prólogo, composto por conversas e apresentações que introduzem o evento ao público, entre os dias 7 e 19 de setembro; e o festival ao vivo no dia 20, que será transmitido por seis horas ininterruptas no Instagram, Facebook e Youtube do Programa Oficinas Culturais. Entre os participantes estão ainda Amara Moira, Marcelo D'Salete, Mel Duarte, Preta Rara, Roberta Estrela D’Alva, e outros nomes de peso da literatura, da música e da cultura brasileira.
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Caetano e Beatles para celebrar a esperança
Em 1968, os Beatles lançavam “Hey Jude”. Também em 1968, Caetano Veloso era preso pela ditadura militar. A canção, que a primeira vista não tem qualquer relação com o músico brasileiro, ganha uma nova versão na voz do cantor. Lançada em conjunto com o documentário “Narciso em Férias” (2020), – disponível no GloboPlay – o cover dos Beatles retrata a esperança sentida por Caetano ao ouvir a música durante um dos períodos mais escuros da vida do cantor. Enquanto estava preso, Caetano escutava “Hey Jude” no rádio de um sargento e o som lhe servia como um anúncio de luz. Única faixa inédita do documentário, a “Hey Jude” de Caetano pode também nos fornecer um sopro de esperança para os dias de hoje e a possibilidade de um futuro melhor.
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O novo batidão de M.I.A
Batidas fortes e dançantes e letra politizada contra o controle a que somos submetidos é a nova investida da rapper e compositora britânica M.I.A., que lançou nesta semana o single Cntrl, disponível apenas no site da cantora. Com a música, ela soltou um comunicado em que pede a liberdade de Julian Assange, fundador do Wikileaks, cuja extradição para os Estados Unidos está sendo decidida em julgamento desde a segunda-feira (7). “Você sabe que é liderado por tiranos quando falar a verdade é um crime”, afirmou em sua conta no Twitter. Esse é o segundo single que M.I.A. lança em 2020. A cantora promete um novo álbum para 2021, o primeiro depois de ter anunciado a aposentadoria há três anos.
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Um papo com Jane Fonda
Vencedora de dois Oscar e outros tantos Globos de Ouro, musa fitness e ícone sexual, ativista histórica e rainha de Hollywood, Jane Fonda poderia apenas parar e desfrutar de uma aposentadoria tranquila, com a sensação de dever cumprido. Mas segue incansável e versátil nas mais diversas frentes. Se no ano passado ela se tornou um dos principais holofotes para a questão climática, ostentando seu icônico casaco vermelho e algemas em protestos do Fridays For Future; na quarentena, ressuscitou seus programas de ginástica dos anos 1980 e entrou para o Tik Tok. Nesta conversa com a colunista Maureen Dowd, do New York Times, a atriz fala sobre todas essas facetas de sua trajetória: da juventude à velhice; da Guerra do Vietnã à crise do clima; dos seus filmes clássicos a "Grace and Frankie"; de Nixon a Trump; dos Panteras Negras ao Tik Tok. Aos 82, Jane Fonda mostra que está atenta e forte.
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A pandemia não acabou só porque você não aguenta mais
A necessidade de distanciamento social se estende indefinidamente no Brasil, enquanto a fadiga da quarentena cresce e muita gente afrouxa o próprio isolamento, despertando a ira de quem tem se esforçado para colaborar com a contenção do coronavírus. Nas redes sociais, não faltam desabafos e memes de quarentenados que se sentem trapaceados por quem já está circulando normalmente. É nesse contexto em que atua um conhecido personagem da pandemia: o fiscal do isolamento. Seja online ou offline, ele dedica algum tempo do dia para repreender quem anda socializando antes da hora. O que fazer diante deste cenário? Nesta entrevista ao Nexo, a psicóloga e professora da USP Martha Hübner comenta os debates incendiários que giram em torno de quem fura a quarentena. Ela fala ainda sobre como lidar com a percepção de que você é o único em isolamento, enquanto todo o resto toca sua vida (para fora de casa).