@marinaarts
A artista digital Marina Amaral colore fotografias históricas e devolve vida a momentos e personalidades do passado
-
Com 26 anos, Marina Amaral é uma artista digital brasileira que se dedica a colorir fotos em preto e branco
-
A prática começou como um hobbie ainda na adolescência. Fã de história e aficionada por tutoriais do YouTube, ela coloria fotos que já estavam no domínio público — e tinha uma predileção pelas duas guerras mundiais
-
Com o tempo, o hobby se tornou profissão e o talento de Marina passou a chamar atenção de historiadores e entusiastas
-
Suas colorizações dão vidas a figuras do passado, como o poeta e escritor Edgar Allan Poe
-
O cientista Albert Einstein
-
E a pintora Frida Kahlo
-
Momentos históricos também encontram novas cores pelas mãos de Marina
-
O processo é árduo e exige tempo. Marina costuma pesquisar as fotografias originais até os últimos detalhes para garantir o máximo de fidelidade
-
O perfeccionismo da artista ganhou uma nova dimensão quando, já adulta, descobriu que fazia parte do espectro autista. Ela passou a se entender melhor com o diagnóstico e hoje fala abertamente sobre isso
-
Em 2018, Marina lançou seu primeiro livro em parceria com o historiador inglês Dan Jones. Chamado “The Colour of Time: A New History of the World, 1850-1960”, o livro vendeu mais de 100 mil cópias no mundo inteiro
-
Brasileira, a artista é mais famosa no exterior do que no próprio país. Nos últimos anos, Marina passou a dedicar parte de sua produção a figuras e momentos relacionadas ao seu local de origem
-
Em 2019, ela publicou uma série de fotos intituladas “Escravidão no Brasil, 1869”. As fotos foram feitas por um alemão radicado no Brasil, Alberto Henschel
-
O seu trabalho também chamou a atenção de cineastas e documentaristas, que utilizam a habilidade da artista para complementar suas obras. Ela fez parte da produção de “Billie” (2019), documentário que conta a história de vida da cantora Billie Holliday
-
Sua arte também fez parte da série documental “The Circus” (2018), produzida pela PBS
-
O último projeto da artista é “Faces of Auschwitz”, uma parceria entre a brasileira e o museu do campo de concentração polonês
-
Marina devolve identidade às vítimas sem rostos, apagadas pelo regime nazista
-
Com suas cores, Amaral resgata momentos e figuras históricas e nos aproxima do passado