Taça Zalto

O que é

Uma taça finíssima (sua haste não é mais larga que o palito de um pirulito) e leve como uma pluma, feita artesanalmente, soprada uma a uma no interior da Áustria. Seu desenho é inspirado em ânforas romanas antigas que usavam ângulos da Terra em relação ao Sol (24°, 48° e 72°), o que supostamente amplifica as características do vinho e deixa a bebida mais fresca. É feita de um cristal livre de chumbo delicado que (surpreendentemente) permite que ela vá à máquina de lavar louças e não fique opaca ou riscada.

Por que são tão desejadas

A Zalto vive sua melhor fase: conquistou os maiores críticos do mundo nos dois anos seguintes a sua criação em 2003 (com a ajuda de um padre, Hans Denk, que é um degustador famoso na Áustria por ter olfato e papilas supersensíveis) e subiu ao pódio em degustações com concorrentes de peso como Zwiesel e Riedel. Seus maiores fãs chegam a levá-la a restaurantes para melhorar a experiência de harmonização (são a turma do “zalto alto”). Isso tudo porque, fora sua leveza e beleza, a taça torna os aromas mais evidentes e, com sua borda extremamente polida, quebra as fronteiras entre vinho e boca, melhorando a experiência do paladar.

Por que agora

Porque o consumo de vinho aumentou, especialmente dentro de casa. Elas estão à venda no Brasil e não é o tipo de coisa que se recomende comprar fora do país na esperança de gastar menos – como são muito delicadas, podem quebrar até na bagagem de mão.

Quanto custam

O modelo universal vai de R$ 273 a R$ 359, a depender do ponto-de-venda. Mas há outras cinco versões no mercado brasileiro: Borgonha, Bordeaux, vinho branco, água e Champagne. Há ainda dois modelos de decanter (1.450 ml e 1.900 ml) e uma carafe de 375 ml. Devem chegar em breve as taças para cerveja e a para vinhos de sobremesa.

Vale?

Se você investe em vinhos e gosta de interpretar cada camada de aroma e sabor, vale. Agora, se é desastrado, melhor nem cogitar.

Como comprar

As importadoras De la Croix, Clarets e Hotel Plus têm as taças.