@refikanadol
O artista turco Refik Anadol se inspira em “Blade Runner” e usa a inteligência artificial para criar obras futuristas e oníricas
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Refik Anadol é um artista digital e designer turco de 36 anos, nascido em Istambul, que vive em Los Angeles
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Em seu trabalho, Anadol utiliza a inteligência artificial para criar obras futuristas e imersivas
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Suas criações usam algoritmos de machine learning baseados nos mais diferentes bancos de dados e utilizam como tela grandes espaços arquitetônicos e fachadas de prédios
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Por meio da tecnologia, o artista consegue traduzir a realidade binária presente em dados e transformá-la em instalações de arte abstratas e oníricas
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Anadol também se aventura no mundo do NFT, vendendo seus trabalhos por meio da nova tecnologia
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Com a ajuda de arquitetos, músicos e até mesmo neurocientistas, os ambientes criados pelo artista parecem saídos de um filme de ficção científica
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Inspirado no visual da franquia cinematográfica “Blade Runner”, Anadol levou as questões da saga ao pé da letra e produziu diversas instalações em que máquinas “sonham”
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Em “Machine Hallucinations: Nature Dreams”, ele utiliza um algoritmo que processa centenas de milhões de imagens da natureza
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O artista, então, reproduz o que seria o pensamento dessas máquinas
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Em “Artificial Landscapes”, projeto feito em parceria com a Samsung, Anadol simula a dinâmica de movimentos dos oceanos
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Já em “Metamorphosis: Flora”, registra as inúmeras transformações de diversas espécies de flores
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E em “Winds of New York”, os ventos da cidade se transformam em uma pintura digital
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Anadol também faz com que máquinas pensem em obras de artes renascentistas
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Além de tentar reproduzir as “alucinações” de uma máquina, o artista transforma o banco de dados em representações visuais artísticas
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Metade gráfico, metade obra de arte, suas criações nos permitem enxergar no mundo real todo o conhecimento acumulado sobre determinado tópico
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As representações digitais também se misturaram com projetos arquitetônicos, como no caso da casa de espetáculos Walt Disney Concert Hall
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E até mesmo com a música, como no concerto “Peri”, em que criou a escultura de dados tridimensional que serviu de cenário ao espetáculo
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Anadol desafia a noção do que nos faz humanos na era da inteligência artificial
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Ao brincar com a percepção de tempo e espaço, o artista demonstra como nossas vidas foram revolucionadas pelas máquinas nos últimos anos