As melhores respostas do Questionário Proust em 2020
Uma seleção de frases espirituosas ditas pelos nossos entrevistados da seção Questionário Proust em 2020
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© Fernando Schlaepfer MC Carol
“[O que mais admiro em um homem são] as partes íntimas! Não consigo ver qualidade em homem não!”
A cantora ganhou projeção nacional com funks feministas cujas letras denunciam a violência contra minorias no Brasil. Em 2019, lançou “Mamãe da Putaria”, um clipe que ironiza papéis de gênero e fala do empoderamento sexual das mulheres negras.
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©Renato Parada Noemi Jaffe
“[O nível mais baixo da desgraça é] orgulhar-se de ser burro, como tem acontecido atualmente.”
Crítica literária, professora e sócia-diretora da escola Escrevedeira, ela lançou em 2020 o livro “O Que Ela Sussura”, sobre uma jovem russa que memorizou os poemas do marido morto pela censura soviética.
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Bob Wolfenson Isay Weinfeld
“Ter aceitado responder este questionário [é meu grande arrependimento].”
O consagrado arquiteto paulistano mantém um escritório desde 1973, onde cria obras multidisciplinares, como alguns hotéis do grupo Fasano, as lojas da Livraria da Vila e, recentemente, um edifício do Minha Casa Minha Vida, no Centro de São Paulo. O estilo moderno e minimalista marca suas criações.
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© Arquivo pessoal Isabela Figueiredo
“Viver é demasiado violento. Gostaria de voltar protegida dessa violência.”
Nascida em Moçambique em 1963, a também jornalista e professora é autora dos celebrados “A Gorda” (Todavia, 2018) e “Caderno de Memórias Coloniais” (Todavia, 2018).
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Fabio Assunção
“Eu mudaria todos os Fabios com acento que foram escritos. Meu nome não tem acento. É Fabio, simples assim.”
Conhecido e premiado pelo trabalho na TV, no cinema e no teatro há três décadas, ele atua em “Onde Está Meu Coração” (2020), série da Globo exibida no Festival de Berlim de 2020.
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© Divulgação Ferrez
“[Estou] perturbado, como todos, mas tentando não demonstrar.”
Reconhecido pelo nome artístico, Reginaldo Ferreira da Silva foi consagrado na literatura pela obra “Capão Pecado” (Objetiva, 2005). É fundador do grupo 1DaSul, que promove eventos culturais na região do Capão Redondo.
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© Julia Rodrigues Janaína Rueda
“Minha maior extravagância é poder relaxar no meu sítio sem pegar no celular. Acho um luxo lugares onde a internet não pega.”
Cozinheira e empresária, ela é uma das líderes do movimento pela valorização do centro de São Paulo. Já deu assessoria a merendeiras da rede de escolas públicas paulistas e esteve à frente do movimento pelo uso de calçadas na reabertura dos restaurantes fechados pela pandemia de Covid-19.
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Joanna Maranhão
“Esse mundo de filtro, onde as pessoas fingem ser o que não são, me causa pavor.”
Duas vezes finalista olímpica e vencedora de oito medalhas em Jogos Pan-Americanos, a ex-nadadora pernambucana deixou as piscinas em 2018, aos 31 anos, e hoje se dedica a projetos sociais. Entre eles, dá aulas de natação para alunos da rede pública e palestras de conscientização sobre abuso sexual.
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André Giorgi Erika Palomino
“[Meu estado mental atual é] pandêmico y ansioso, porém mindfulness.”
Diretora do Centro Cultural São Paulo, a carioca radicada na capital paulista fez história com a sua coluna Noite Ilustrada, publicada durante 17 anos no jornal Folha de S.Paulo. Desde então, se tornou referência na moda brasileira. É autora de “Babado Forte” (Mandarim, 1999) e “A Moda” (Publifolha, 2001).
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Marcelo D2
“Caralho. Caralho é minha vírgula, caralho.”
O músico carioca lançou em 2020 “Assim Tocam Meus Tambores”, uma obra transmídia para ver, ouvir e interagir, que conta com álbum e filme. Em 2008, foi eleito um dos cem maiores artistas da música brasileira pela revista Rolling Stones.
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Antonio Prata
“Quando eu lembro de mim na adolescência, fico abismado por ter conseguido perder a virgindade.”
Aos 42 anos, é colunista da Folha de S.Paulo e autor de 13 livros, entre eles “Meio Intelectual, Meio de Esquerda” (Editora 34, 2010) e o infantil “A Menina Que Morava no Chuveiro”(Ubu, 2019).
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Linn da Quebrada
“Fodam-se os lemas e aqueles que os proclamam. É como diz o ditado, né?”
Estereótipos e tabus se estilhaçam quando ela abre a boca. Despontou com “Pajubá”, de 2017, e virou ícone incontornável da cena queer brasileira. Em 2020, lançou o álbum “Trava Línguas”.
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©Divulgação Jean Wyllys
“Eu sou um cisne que, quando criança, acreditava que era um patinho feio.”
O jornalista, escritor e ex-deputado baiano trabalha hoje como professor e pesquisador no Afro-Latin American Research Institute da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, onde se exilou em 2019 com medo de perseguições políticas no Brasil.
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Ruth Rocha
“Tenho muitas coisas que não gosto da minha aparência, mas já passei da idade de me preocupar com isso.”
Em 50 anos dedicados à literatura infantil, ela tem mais de 200 títulos publicados. Já foi traduzida para 25 línguas e também traduziu cerca de cem livros.
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Jarid Arraes
“[O que mais detesto nos outros é o] emcimadomurismo. O que é, claro, escolher um lado. Mas caladinho.”
Nascida e criada em Juazeiro do Norte, a escritora e cordelista de 29 anos lançou, em 2019, seu primeiro livro de contos, protagonizado por mulheres do Cariri cearense que não se encaixam em padrões.
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© Renato Parada Joca Reiners Terron
“Toda conquista perde importância ao ser conquistada. Não lembro mais [qual é a minha maior conquista].”
Escritor, poeta e designer gráfico é autor de “Do Fundo do Poço se Vê a Lua” (Companhia das Letras, 2010), vencedor do prêmio Machado de Assis, e de “A Morte e o Meteoro” (Todavia, 2019).
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© Anderson Barros Zezé Motta
“Quando estou a fim de um cara, eu não espero ser cortejada, eu vou à luta.”
Uma das grandes interpretes do teatro, do cinema e da TV brasileira, ela participou da comemoração dos cem anos da cantora Elizeth Cardoso em live durante a pandemia.
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