Bolsa Nina

O que é

Uma bolsa feita à mão com couro de novilho e tecidos sustentáveis desenhada para ser atemporal. Tem fecho ouro-rosado e apenas uma alça, que pode ser de uma cor diferente do corpo da bolsa. Símbolo do movimento batizado de “luxo com consciência” (a depender do ponto de vista, claro), é vendida sob encomenda por US$ 1.995 (cerca de R$ 10,2 mil). Há uma versão menor, feita a pedido da atriz Demi Moore – e consequentemente batizada de Demi. As duas versões são produzidas em várias cores, como marrom, preto, vermelho, azul, branca e na versão crocodilo.

Quem faz

A estilista nascida no Uruguai Gabriela Hearst é a responsável pela Nina, sua criação de estreia e uma homenagem à cantora Nina Simone. Radicada nos EUA, ela fundou a marca há cinco anos e, em 2019, fez o primeiro desfile livre de emissão de carbono da semana de moda de Nova York, além de ter sido nomeada a estilista do ano pelo Conselho de Designers de Moda da América (CFDA). Em entrevistas, Gabriela, que se descreve como uma feminista, ambientalista e mãe de cinco, diz que quer criar peças que sirvam de “uniforme” para que as mulheres se sintam “confortáveis em seu poder”. É casada com Austin Hearst, o neto de William Randolph Hearst, inspiração para o protagonista do filme “Cidadão Kane” (1941) e cuja história acaba de ser resgatada com em “Mank” (2020).

Por que são tão desejadas

Em outubro de 2015, a Nina, bolsa de estreia de Gabriela, foi lançada em uma edição limitada de apenas 20 unidades, mas nenhuma chegou a ser colocada à venda. Elas foram dadas a amigas de sua criadora – como a atriz Brie Larson– e foi o que bastou. Em poucos meses, havia uma lista de espera com mais de mil nomes ansiosos por uma Nina para chamar de sua. A bolsa passou a aparecer nos braços de celebridades ao redor do mundo, da atriz indiana Priyanka Chopra a apresentadora americana Oprah Winfrey.

Por que agora

Nascida já como ícone, a bolsa vem se mantendo no Olimpo da moda, pendurada em ombros com o de Meghan Markle. Agora, o item entra nos holofotes novamente porque Gabriela Hearst acaba de ser nomeada diretora criativa da Chloé e sai do modelo boutique (pequena e superexclusiva) para um grande conglomerado — a marca é parte do grupo Richemond, que engloba Cartier e Van Cleef and Arpels. A expectativa é que a uruguaia cole a ideia de sustenbilidade à imagem da maison.

Como comprar

A bolsa permanece indisponível para a compra imediata, mas o site da marca Gabriela Hearst já está aceitando novas encomendas.