LGBT — Gama Revista

LGBTQI+

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Uma investigação sobre gênero

“Não quero ser menina. Também não quero ser menino. Tudo o que eu quero é ser eu”, diz Maia Kobabe que ilustra sua vida e a confusão de perceber-se queer e não saber exatamente como. Tudo isso está na maravilhosa graphic novel “Gênero Queer: Memórias”, que acaba de ser lançada no Brasil pela Tinta da China. Além de sincera e delicada, é uma aula sobre a diversidade LGBTQIA+ preparada com a coragem de quem não foge de nenhum assunto. (Isabelle Moreira Lima)
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Uma história de ghosting no "Modern Love"

Denny Agassi é uma mulher trans que entra no Grindr em busca de sexo, mas encontra amor. Lá, ela começa um relacionamento que, contra sua vontade, logo chega ao fim. Depois de uma fase de sofrimento, Agassi transforma essa dor: "Essa experiência me ensinou que se eu quiser que alguém me trate de uma certa maneira, é melhor eu já fazer isso comigo primeiro. Mas também me ensinou que ser trans não é um problema". O novo episódio segue o formato de histórias reais e emocionantes que o podcast do NYT faz tão bem. (Luara Calvi Anic)
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“Vivemos pra isso” valoriza arte de mulheres e pessoas não binárias

A mostra organizada pelo coletivo Vozes Agudas conta com obras de 24 artistas de Norte a Sul do país e faz um panorama da produção de mulheres cis e trans e não binárias. A partir de 24/9, na sede do Ateliê397 e no galpão da galeria Vermelho, em SP, a exposição coloca em pauta a presença do corpo nos múltiplos lugares que ocupa e destaca a obra de Carmela Gross, com "Sex War Dance" (2019), "X" (1989) e uma performance inédita. (Manuela Stelzer)
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Feminismo, gênero e transexualidade na Folha

Por que uma ala do feminismo é contra a inclusão das lutas relacionadas às mulheres trans no movimento? Quando há uma divergência nos conceitos de identidade de gênero, sexualidade e do que é ser homem e mulher? Polêmicas envolvendo figuras como a escritora JK Rowling, acusada de transfobia, e a Suprema Corte americana, tornam essencial esse debate tão bem elucidado pela repórter Marina Lourenço, da Folha, que fala em seu texto das violências a que mulheres trans são submetidas. (Luara Calvi Anic)
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‘Rainhas da Noite’, audiolivro sobre travestis mafiosas em SP

Jacqueline Blábláblá, Andrea de Mayo e Cris Negão foram travestis que comandaram a prostituição no centro de São Paulo entre a década de 70 e os anos 2000. A história das três é contada pelo jornalista Chico Felitti, autor de “Ricardo e Vânia” e “A Casa”, no audiobook recém-lançado, que mergulha nos casos de inúmeras outras travestis, transexuais, transformistas e drag queens da capital paulista. “Rainhas da Noite” tem sete capítulos e é encontrado exclusivamente na plataforma Storytel. (Daniel Vila Nova)
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“Montero”, o primeiro álbum de Lil Nas X

Depois de hits como “Old Town Road” e “Industry Baby”, Lil Nas X finalmente dá à luz seu primeiro disco. “Montero”, que chega nesta sexta (17), sequer foi lançado e já faturou o prêmio “Vídeo do Ano” no VMAs, o mais importante da premiação da MTV. O rapper de 22 anos, que desafiou o conservadorismo do estilo quando revelou ser gay em 2019, também foi destaque por seus figurinos tanto no VMAs quanto no Met Gala. Em suas redes sociais, já lançou algumas prévias de novas canções, como “Sun Goes Down” e “Lost in the Citadel”. (Daniel Vila Nova)
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6º Festival Internacional de Cinema LGBTI+

A descoberta da própria identidade, a homofobia e a transfobia e o amor entre idosos são alguns dos temas dos 20 filmes de 16 países que compõem a programação do festival, com exibição online e gratuita na plataforma do Sesc Digital até 8 de setembro. Há longas como o suíço “Beyto” (foto), sobre a paixão de um filho de imigrantes turcos pelo seu treinador, e curtas como o brasileiro “Marie”, história de uma mulher trans que volta à cidade natal após 15 anos para enterrar o pai. Veja a programação completa. (Amauri Arrais)
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“Pray Away”, documentário sobre terapia de conversão de gays

Em tempos em que (ainda) tem gente falando de “cura gay”, o documentário "Pray Away", na Netflix, traz a história do movimento “Pray the Gay Away” do grupo Exodus International, fundado na década de 1970 em uma igreja evangélica dos EUA e maior organização de terapia de "reorientação sexual” já vista. São entrevistados ex-líderes arrependidos pelo sofrimento que causaram e pessoas que passaram pelo programa que posteriormente abraçaram sua identidade LGBTQIA+ e ainda lidam com traumas da época. (Betina Neves)
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“Veneno”, série espanhola sobre um ícone LGBTQIA+

Na década de 90, Cristina Ortiz Rodríguez conquistou a Espanha com sua personalidade extravagante e seu talento em frente às câmeras. Inspirada em sua biografia, a série "Veneno" conta a história de como a cantora, atriz e apresentadora se tornou "La Veneno", um ícone LGBTQIA+ europeu. A série, já disponível na HBO Max brasileira, conta com 8 episódios e explora o passado da cantora, sua ascensão à fama e as dificuldades que uma mulher trans enfrenta em nossa sociedade. (Daniel Vila Nova)
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Uma lista de artistas trans e não binários

Do Brasil, você já deve conhecer Linn da Quebrada, Liniker, Assucena Assucena. Para expandir os horizontes mundo afora, o site do programa alemão Electronic Beats elencou mais de 20 cantores e DJs trans de música pop, eletrônica, hip hop e outros estilos. Tem a ótima cantora indie Frances Forever, o tecno melódico do Baby Blue e o rap do nigeriano Tunde Olaniran. (Betina Neves)
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Terapia de (outros) casais

Você toparia abrir as suas sessões de terapia para o mundo? Na série "Terapia de Casal", a Dra. Orna nos conduz pelas sessões reais de terapia de quatro casais que aceitaram o desafio, e que tocam em temas como racismo, transsexualidade e violência doméstica. Se a princípio é fácil tentar escolher lados, as sessões mostram como cada casal é formado por duas pessoas, cada uma com seus desejos, traumas e vulnerabilidades. Os nove episódios da série e um especial da covid-19 estão disponíveis no Globoplay. (Thiago Quadros)
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Duas peças nos palcos digitais

Fãs de teatro, há esperança na pandemia. Impossibilitados de se apresentar presencialmente, companhias passaram a se aventurar no mundo das lives formalizando o formato da apresentação digital. Na programação de novembro, dois textos chamam atenção: Dogville, a montagem brasileira baseada no filme de Lars Von Trier, que celebra dois anos de trajetória com duas apresentações gratuitas nos dias 2 e 3 de novembro, às 19h, no canal do YouTube do espetáculo; e “Phantasmagoria II”, protagonizada e dirigida por Eme Barbassa, que conta o término de um relacionamento sob a perspectiva de uma mulher trans.Abordando temas como gordofobia, transexualidade e masculinidade tóxica, o espetáculo estreia no dia 30, às 21h, no Instagram do Centro Cultural da Diversidade ou da diretora. Não é necessário assistir à primeira parte da peça para entender “Phantasmagoria II”, mas os interessados podem conferir uma nova apresentação no dias 4 de novembro, às 21h. “Phantasmagoria” também conta a história do término, mas pela perspectiva do homem. (Daniel Vilanova)
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Um guia das paradas LGBTQ+ online

Pela primeira vez em cinco décadas as comunidades LGBTQ+ do mundo todo não poderão ocupar as ruas em junho — mês em que as paradas celebram o orgulho, a luta e a conquista de direitos —, por causa da Covid-19. Mas isso não significa que a data histórica passará em branco na pandemia: este artigo do New York Times lista alguns dos eventos do orgulho LGBTQ+ que serão realizados online ao longo do mês. A vantagem é que qualquer um pode participar, de qualquer lugar do mundo, basta ter internet.
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O retorno da humorista Hannah Gadsby aos palcos

“Se você está aqui por causa de 'Nanette'… por quê?” Longe de retórica, a pergunta, disparada por Hannah Gadsby já nos primeiros minutos, dá o tom de seu segundo stand-up na Netflix, “Douglas”. "Nanette", o primeiro, foi um sucesso. O que é curioso -- seu humor tem um “sabor peculiar”, traduzindo de forma às vezes incômoda as agruras de não caber em nenhum modelo de normalidade. “Se eu soubesse que o trauma seria tão popular como comédia eu teria planejado melhor meu orçamento. Eu teria ao menos feito uma trilogia.” “Douglas” é uma radiografia do humor stand-up. É “meta”. O que não impede que a misoginia e o patriarcado alimentem as melhores sacadas de Hannah, que ironiza os haters que a acusam de não ser engraçada. Ela é. Quem perseverar, “verá além do espectro”.
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Um show verdadeiramente transformador

Do jeito que as coisas vão, vamos admitir, é bom ter um descanso de vez em quando. A quinta temporada de “Queer Eye” estreia na Netflix nesta sexta-feira (5) para felicidade de todos. Se a sua praia são histórias surpreendentemente emocionantes, transformações bapho e muito bom humor, fique tranquilo porque os Cinco Fabulosos voltaram. Dessa vez, Antoni, Bobby, Jonathan, Karamo e Tan vão para Filadélfia, nos Estados Unidos, e promovem o makeover de um DJ, de uma tosadora de cães e de outras almas perdidas. Prepare seus lenços e vista seu melhor look.
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Um quadrinho para esquecer, um quadrinho para relembrar

Amadurecer não é tarefa fácil. E revisitar o processo de amadurecimento tempos depois pode ser tão doloroso quanto enriquecedor. "If Found…" é uma visual novel, uma espécie de quadrinho interativo, com essa premissa. Você é Kasio, uma mulher trans que cresceu em uma pequena vila rural na Irlanda e agora, já adulta, retorna para visitar sua família. O jogo se passa no diário da garota e para que a narrativa continue, é necessário apagar as páginas para relembrar memórias mais antigas. Todo desenhando à mão, o quadrinho apresenta uma história LGBTQI+ madura, tocante e delicada mesmo nos momentos mais pesados. Com legendas em português, "If Found…" está disponível para computadores na Steam e para iOS. O jogo custa R$ 26,89.
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Em festival LGBTQ+, o alfabeto se diverte

A pandemia do COVID-19 não poupa ninguém, mas minorias são particularmente mais vulneráveis. Foi pensando nisso, e na necessidade de nos distrairmos enquanto confinados, que o coletivo sociocultural MARSHA! está organizando o Festival MARSHA! ENTRA NA SALA, uma celebração da comunidade LGBTQ+. O evento ocorre nos dia 4 e 5 de abril e conta com nomes como Mel Gonçalves, Linn da Quebrada e Liniker em mais de 20 horas de programação no YouTube e no Instagram. A festa é gratuita, mas é possível ajudar com os custos através de um financiamento coletivo cuja renda será redistribuída para as artistas do festival, assim como cestas básicas angariadas, que vão para pessoas LGBT carentes.