Diferentes maneiras de lidar com as questões do mundo e a busca por caminhos para as urgências de hoje são temas que aparecem na edição que se afirma como a bienal com o maior número de artistas não brancos. Além das 1,1 mil obras, uma intervenção do escritório Vão, no prédio de Oscar Niemeyer, propõe novos percursos para visitação. Na curadoria estão Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel. Vale conferir a programação de eventos. Até 10/12. (Luara Calvi Anic)
Após o golpe militar no Chile, em 1973, cerca de 800 pessoas se refugiaram na Embaixada da Argentina em Santiago. A socióloga brasileira Elisabeth Vargas, que estudava e atuava como militante na época, foi uma delas. No forte depoimento “A resistência do colchonete”, para a revista Quatro Cinco Um, ela relembra como foi presa e solta de forma improvável e a tensa espera na Embaixada, em que até compartilhar colchonetes era um desafio. (Leonardo Neiva)
Se você gosta de dançar, vai ficar louco com as batidas dos djs que formam o Kizomba Design Museum, evento que está em SP até a sexta-feira (8), com a proposta de ser um museu vivo da cultura angolana. Aqui há quatro playlists feitas por quatro DJs e músicos do país e do Congo. É divertido ouvir o sotaque lindo e suave e identificar similaridades com a música brasileira, apesar de uma exigência muito maior de quadris e juntas flexíveis. (Isabelle Moreira Lima)
Além de dois dos maiores expoentes da literatura latino-americana, Jorge Luis Borges e Adolfo Bioy Casares também foram grandes amigos. Para narrar de forma literária essa relação, a Companhia das Letras reúne em “Bioy & Borges” toda a obra escrita em colaboração entre os dois autores. São mais de 500 páginas com os romances, contos, crônicas e textos esparsos que os argentinos escreveram juntos durante meio século. (Leonardo Neiva)