Após um hiato de quase dois anos, Laurinha Lero acaba de lançar um episódio especial de Natal de seu podcast “Respondendo em Voz Alta”. No programa, em que se descreve como “um pai ausente” na vida da audiência, ela conta sobre sua própria vida e como recuperou a saúde mental ao longo dos últimos dois anos, sempre de forma sincera e bem-humorada. E, é claro, vai respondendo em voz alta as dúvidas de seus ouvintes. (Leonardo Neiva)
Dois rivais de "Ainda Estou Aqui" na briga pela indicação ao Oscar estão em cartaz. No cinema, o tailandês "Como Ganhar Milhões Antes que a Avó Morra", de Pat Boonnitipat, mostra um homem que cuida da avó doente pensando em trocar afeto e zelo pela herança da idosa. Na Mubi, o documentário senegalês “Dahomey”, de Mati Diop, questiona como tesouros históricos saqueados retornam a um país transformado durante a ausência desses objetos. (Ana Elisa Faria)
O general Braga Netto, ex-vice de Bolsonaro, acaba de ser preso por tentativa de interferência nas investigações sobre o golpe de Estado planejado em 2022. Para entender melhor a investigação da PF, vale a leitura do texto da Piauí. Um artigo do Le Monde Diplomatique explica que a medida marca uma ruptura na impunidade histórica dos militares no Brasil. Já a reportagem da BBC analisa possíveis consequências disso para o ex-presidente. (Sarah Kelly)
Mais do que relembrar bons momentos do ano, ter nos headphones a playlist feita pelo jornalista especializado em música e autor do livro “Do Vinil ao Streaming: 60 anos em 60 discos” (Autêntica, 2023), é se deparar com um 2024 que não vivemos, mas que vamos adorar desbravar. Há muita coisa que passou batida, joias escondidas no meio de grandes lançamentos e artistas brasileiros e internacionais que não chegam ao mainstream, mas deveriam. (Isabelle Moreira Lima)
O Masp encerra o ano com uma mostra que reúne 150 obras e documentos sob uma perspectiva queer. Com curadoria de Adriano Pedrosa e Julia Bryan-Wilson, “Histórias LGBTQIA+" aborda temas como sagrado e profano, amor e desejo, estereótipos e ativismo, tendo a crise do HIV/AIDS nos anos 1980 como ponto de partida. Entre os destaques, trabalhos de Andy Warhol, Leonilson e Mayara Ferrão mostram a pluralidade e sinergia das narrativas queer. Até abril de 2025. (Amauri Terto)