A Galeria Marcelo Guarnieri abriga "Forse che sì, forse che no / Talvez sim, talvez não", de Carlos Fajardo, que reúne construções tridimensionais compostas por sobreposições de vidros e aponta para relações espaciais entre corpo, objeto e arquitetura. Já Nazareno leva à Galeria Lume a mostra "Faz tempo que aquele buraco não sobe na parede", com grandes obras em mármore que instigam o espectador a enxergar o que é o buraco e de onde saem aqueles mármores imensos. Ambas abrem sábado (20), com curadoria de Diego Matos. (Ana Elisa Faria)
“‘Mania de Você’ foi um fundo musical para uma situação de profundo tesão, de amor às últimas consequências”, contou Rita Lee ao jornalista Geraldo Mayrink em 1981 em uma das duas longas sessões de entrevistas que renderam este texto na Playboy. Ela fala das críticas que enfrentou, das tragédias que viveu e de ter finalmente o país inteiro apaixonado por ela. A conversa resume a personalidade livre, inteligente e artística da cantora e emociona ao oferecer um outro tipo de visão sobre o mundo. (Isabelle Moreira Lima)
Com seus passeios pelas ruas de Manhattan, a escritora e crítica estadunidense traça um mapa de ritmos, encontros casuais e amizades que compõem a vida em Nova York. Autora de “Afetos Ferozes” (Todavia, 2019), eleito pelo New York Times o melhor livro de memórias dos últimos 50 anos, em “Uma Mulher Singular” (idem, 2023) ela traça um autorretrato impactante, que vai de sua atração pela solidão até o que significa ser uma intelectual feminista num mundo hostil para mulheres. (Leonardo Neiva)
A cantora lança, pelo Selo Sesc, o primeiro álbum do gênero de sua carreira. Nele, a dona de hits como "Foi Assim" e "Prova de Fogo" homenageia nomes como Pixinguinha, Waldir Azevedo, João de Barro e outros ícones do choro em 12 faixas. Há ainda a inédita "Um chorinho para Wandeca", composta por Douglas Germano e João Poleto em homenagem à intérprete. Ficará disponível em todas as plataformas de streaming. (Andressa Algave)
Possivelmente a ópera brasileira mais conhecida da história, afinal sua abertura é tema da Hora do Brasil, “O Guarani”, de Carlos Gomes, agora é encenada no Theatro Municipal de São Paulo, pela Orquestra Sinfônica Municipal com ampla participação indígena. O filósofo, ambientalista e escritor Ailton Krenak assina a concepção geral do espetáculo e o artista visual Denilson Baniwa fez a codireção artística e a cenografia. O coro tem ainda cantores do povo Guarani do Jaraguá. (Isabelle Moreira Lima)
A partir deste sábado (13), o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, abrigado no Parque Ibirapuera, recebe a exposição do artista mineiro Gustavo Nazareno. A mostra reúne cerca de 150 trabalhos, entre pinturas a óleo sobre linho e desenhos em carvão, que partem de inspirações em contos de fada, fabulação e a fé em Exu na qualidade de Elegbara, uma das denominações do orixá do movimento e da comunicação. Até 1/10. (Ana Elisa Faria)