O Masp encerra o ano com uma mostra que reúne 150 obras e documentos sob uma perspectiva queer. Com curadoria de Adriano Pedrosa e Julia Bryan-Wilson, “Histórias LGBTQIA+" aborda temas como sagrado e profano, amor e desejo, estereótipos e ativismo, tendo a crise do HIV/AIDS nos anos 1980 como ponto de partida. Entre os destaques, trabalhos de Andy Warhol, Leonilson e Mayara Ferrão mostram a pluralidade e sinergia das narrativas queer. Até abril de 2025. (Amauri Terto)
Até o domingo (15), a capital cearense é também a capital da fotografia no Brasil com exposições em diferentes equipamentos culturais, como a Pinacoteca do Ceará e o MIS. Entre as mostras, estão as das obras de Jorge Bodanzky, Claudia Andujar e Graciela Iturbide, além de coletivas que traçam um panorama da fotografia brasileira contemporânea. Na programação musical, shows de Ana Frango Elétrico (13) e de Letrux (14). A programação completa está aqui. (Isabelle Moreira Lima)
Este novo reality musical quer descobrir a próxima grande estrela do rap e do trap brasileiro. Para isso, conta com um júri de peso: Djonga, Filipe Ret e a dupla Tasha e Tracie. São 18 artistas na disputa por R$ 500 mil e uma participação na série “Sintonia”. Com uma seleção diversa e talentosa de competidores, o programa traz ainda colaborações de outros ícones da cena, como KL Jay, Karol Conká e Marcelo D2, reafirmando a cultura Hip Hop no Brasil. (Amauri Terto)
Nascida do trabalho do pintor brasileiro Almeida Júnior (1850-1899), a exposição coletiva propõe repensar o imaginário em torno da figura do interiorano paulista por meio da pintura do século 19. A mostra traz obras que antecedem a figura do caipira — entre elas bandeirantes, mestiços e caboclos —, a destruição da floresta desde 1830 e representações do sistema cultural em que se insere. Até abril de 2025. (Sarah Kelly)
Só para adultos: o MIS-SP apresenta uma exposição autoral que celebra a carreira provocativa do cineasta independente canadense, dividida em três seções: uma linha do tempo interativa da obra de LaBruce, que explora o sexo e a cultura queer; exibição de seus curtas experimentais; e a instalação "The Visitor", baseada no longa mais recente. Com entrada grátis, a mostra é uma parceria com o Festival MixBrasil de Cultura da Diversidade. (Amauri Terto)
O centenário de um representante da fotografia brasileira dos anos 1960 acontece este ano e nos traz a exposição “Thomaz Farkas, todomundo”, no IMS. Na mostra, acompanhamos a trajetória do húngaro-brasileiro envolvido com a imagem desde a infância: os pais inauguraram a primeira loja Fotoptica no Brasil e, aos dez anos, Farkas já saia por aí com sua câmera em punho. Na vida adulta, produziu fotos e documentários e promoveu a produção nacional por meio de revistas e da Galeria Fotoptica. (Luara Calvi Anic)
Imagine acompanhar a Laerte e o filho Rafael Coutinho enquanto criam uma nova HQ. Essa é a proposta do curso online Vida Fóssil, da Seiva. No total, são quatro aulas que os aspirantes a quadrinistas podem fazer ao longo de seis meses. E, ao final, ainda recebem a obra autografada em casa. O curso sai por R$ 399, com 100 bolsas de 80% de desconto para pessoas negras, trans, indígenas ou em situação de vulnerabilidade. (Leonardo Neiva)
Não há momento melhor do que agora para entrar em contato com o trabalho do artista paulistano. Até fevereiro de 2025, obras de Carvalhosa ficam em exposição no Instituto Tomie Ohtake e no Sesc Pompeia, em São Paulo. Membro do Grupo Casa 7 no anos 1980, ao lado de artistas como Nuno Ramos e Rodrigo Andrade, sua obra é composta por pinturas, esculturas e instalações que experimentam com a forma e a matéria. (Leonardo Neiva)