Receitas e histórias de uma jornalista de gastronomia — Gama Revista

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    Receitas e histórias de uma jornalista de gastronomia

    Se a reclusão trazida pela pandemia o deixou perdido entre panelas, “Comida Cheia de História” (Editora Senac, 2017), da jornalista Patrícia Ferraz pode ajudá-lo. Tudo parece ficar mais gostoso quando há uma história por trás, e é o caso aqui. Patrícia, que foi editora de gastronomia do jornal "O Estado de S. Paulo" por anos reúne, além de receitas, crônicas em que conta como provou cada prato pela primeira vez, o que geralmente envolve casos divertidas de chefs famosos e celebridades em 240 páginas. No que diz respeito às receitas, todas foram testadas e produzidas em sua pequena cozinha, o que traz um incentivo extra ao leitor.

    14 de Maio de 2020
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    Uma conversa genial sobre a cultura do nosso tempo

    Brilhantes e improváveis conexões entre produtos culturais e a sociedade são os principais ingredientes do podcast “Still Processing”, produzido pelo New York Times. Apresentado pelos jornalistas da editoria de cultura Jenna Wortham e Wesley Morris, que rapidamente vão parecer seus melhores e mais geniais amigos, o podcast torna-se indispensável já na primeira audição. No último episódio, "Does this Phone Make me Look Human?", eles discutem como a vida (especialmente a cultural) se transferiu para a tela, contam suas experiências com teleconferência e falam sobre a falta que sentem do espaço físico do teatro, do cinema e da casa de show. Revivals de antigas sitcoms e a necessidade de se abrir com outros também estão na pauta. O podcast é em inglês e tem cerca de 30 minutos de duração.

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    Uma peça que você não vai querer que chegue ao Fim

    Uma peça em quatro partes, em que cada uma discute a extinção de algo: das fronteiras, da arte, da nobreza e da história. Baseado em texto do autor argentino Rafael Spregelburd, “Fim” é uma peça brasileira que reflete sobre o papel da arte, do dinheiro e da política. Dirigido por Felipe Hirsch, um dos grandes nomes do novo teatro nacional, o espetáculo está disponível a partir de sexta-feira (15) de maneira digital na plataforma All Arts. O acesso é gratuito e não é necessário nenhum tipo de cadastro.

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    Um festival com duplas improváveis da MPB

    O isolamento social como regra do momento não impede que artistas talentosíssimos se reúnam em shows virtuais. Impossibilitado de trazer a São Paulo um line-up internacional cheio de nomes célebres, o festival Popload promove encontros semanais entre artistas brasileiros a partir desta semana. O “Home Hour Popload Festival” começa nesta quinta-feira, 14, com a cantora Duda Beat e o ator João Vicente de Castro. Já na próxima quinta, 21, cabe a Manu Gavassi e Letrux a missão de alegrar sua quarentena. E para fechar com chave de ouro, dia 28, Emicida e Tulipa Ruiz unem forças. Os shows podem ser assistidos no Facebook e no canal do YouTube do Popload. O festival foi criado como parte de um fundo de apoio para bartenders. Todos os shows acontecem às 19h.

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    O canto falado do rap cearense

    Esse pode ser o primeiro álbum de estúdio de Rapadura, nome de palco do cearense Francisco Igor Almeida do Santos, mas se engana quem acha que ele é um novato. Com mais de 20 anos de carreira, o músico é um marco do cenário independente e seu novo “Universo do Canto Falado” é a prova de que Xique-Chico, como também é conhecido, é digno de um lugar na primeira fileira do rap nacional. Com rimas rápidas, um flerte entre repente e speedflow, o disco mistura ritmos regionais brasileiros com rock psicodélico e traz o gingado cearense. As 12 canções já podem ser encontradas em plataformas digitais como o Spotify e o Deezer.

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