Achamos que vale
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O elo entre o passado, o presente e o futuro racial
Dentro do debate racial, olhar o passado é também entender as vivências dos seus antepassados e como eles tornaram possível a existência da luta antirracista em meio a tanto sofrimento escravocrata, ainda que as tentativas de apagamento da história existam. Publicado na revista Piauí, “Passado escravista que o mar não levou”, de Rogério Pacheco Jordão, fala sobre como a memória que tenta esquecer se revolta e invade a atualidade. (Dandara Franco)
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‘Ninguém consegue criar sem limites’
Diz o educador e palestrante Charles Watson. Em nova turma do workshop semestral “O Processo Criativo - Assoviando e Chupando Cana”, que começa no dia 8 de março, Watson tece conexões improváveis entre assuntos diversos, de arte contemporânea a neurociência. E relembra: a criatividade não é uma qualidade livre e autônoma, é preciso internalizar as regras do jogo para jogá-lo de fato. No dia 3/3, uma palestra gratuita inaugura a turma. (Manuela Stelzer)
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Uma exposição sobre visões de árvore indígena ancestral
De etnia Makuxi, o artista indígena Jaider Esbell expõe na Galeria Millan, em São Paulo, sua mostra “Apresentação: Ruku”. São cerca de 60 obras, entre pinturas, desenhos e objetos baseados em visões sobre a árvore-pajé, ou Ruku, um “fruto-tecnologia e uma de minhas avós”, diz o artista, que já deu entrevista a Gama. É dela que sai a tinta usada por indígenas em pinturas corporais e rituais. Em cartaz até 20/3, a entrada é gratuita. (Leonardo Neiva)
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A trilha sonora da revolução
Um dos favoritos ao Oscar de 2021, "Judas e o Messias Negro" ainda não foi lançado no Brasil mas a sua ansiada trilha sonora já está entre nós. Jay-Z, Nas, A$AP Rocky e outros rappers cantam sobre o legado do ativista negro Fred Hampton, presidente dos Panteras Negras assassinado pelo FBI retratado no filme. O álbum, que conta com 22 músicas, é um ótimo aquecimento para o longa protagonizado por Daniel Kaluuya e Lakeith Stanfield. (Daniel Vila Nova)
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Apogeu e queda do dono de Bangu
Em quatro episódios, a série documental “Doutor Castor” conta a história do bicheiro que foi presidente do Bangu Atlético Clube e patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, além de líder do jogo do bicho em um dos bairros mais populosos da zona oeste do Rio. Disponível no Globoplay, a série conta uma típica história de gângster e traz em entrevistas e reportagens da época um mundo que não existe mais (e, talvez, ainda bem). (Isabelle Moreira Lima)