Em sua primeira turnê, o cantor e compositor cruzou a América do Norte e a Europa apresentando o repertório de seu álbum “Montero” (2021). Essa jornada é registrada no documentário “Lil Nas X: Long Live Montero”, no Prime Video. O longa mostra o dia a dia do cantor que desafia convenções, mesclando gêneros como country e rap, num retrato sobre identidade, família, expectativas e aceitação envolvendo a sexualidade negra e queer. (Leonardo Neiva)
O podcast conta a história da criação do real, que completa 30 anos, com uma narrativa envolvente e acessível, focada nos bastidores e nas histórias saborosas de quem viveu aquele período conturbado da economia do país. São quatro episódios — o primeiro já está no ar e transporta o ouvinte para as situações surreais de como era viver sob uma inflação que chegou a 2.000% ao ano. Em todas as plataformas de áudio. (Flávia Mantovani)
Após virar filme com Olivia Colman, o livro "A Filha Perdida" (Intrínseca, 2016), de Elena Ferrante, chega ao Sesc Bom Retiro. Com dramaturgia de Juliana Araujo — que também está no elenco — e montagem da Oceânica Cia de Teatro, a peça transporta os espectadores aos incômodos da obra original ao acompanhar as férias de Leda que, ao conhecer uma jovem mãe, acaba obcecada e toma uma atitude, a princípio, inexplicável. (Ana Elisa Faria)
"Lélia em Nós: Festas populares e amefricanidade" celebra a influência das culturas africanas no Brasil. A mostra, que coincide com o relançamento do livro da intelectual mineira "Festas Populares no Brasil" (Boitempo, 2024), reúne obras históricas e contemporâneas que exploram os festejos como espaços de conexão ancestral e afirmação cultural. Há trabalhos de artistas como Heitor dos Prazeres, Maria Auxiliadora, e registros musicais da discoteca pessoal de Lélia. Até 24/11. (Amauri Terto)
Cebolas cruas e refogadas, uma panela de manteiga que borbulha até virar ghee e o gosto amendoado e defumado da pele de um homem inspiram o sexo no conto que dá título ao primeiro livro de ficção da jornalista Iara Biderman, que acaba de ser lançado pela Editora 34. Mas a diversidade de registros é grande e outros personagens tão brasileiros quanto deslocados nos conduzem agilmente da primeira à última página, deixando saudades imediatas. (Isabelle Moreira Lima)