Achamos que vale
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Studio 54 em 2020
Sabe festa boa, que dá vontade de ficar até a última nota musical ser emitida pela caixa de som ou até o primeiro raio de sol sair? O novo álbum da inglesa Jessie Ware, “What’s Your Pleasure” é capaz de levar a essa pista perfeita, ainda que neste momento ela não exista. Com um clima superdisco, faz viajar no tempo: ao ouvir a faixa que dá nome ao disco, teletransporta-se à 1979 de “Born to be Alive”, de Patrick Hernandez, mas com mais classe. A seguinte, “Ooh La La”, mistura o baixo disco com o sintetizador do início dos anos 1980. Incríveis vocais, ecos de Madonna aqui, de dance italiano ali, e um monte de citações de outros marcos da história do pop estão ali – é um prato cheíssimo e delicioso para caçadores de referências. A crítica pirou, é possível que aconteça o mesmo com você.
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Cachorro para baixo, cachorro para cima
Com o app Down Dog, não vai haver desculpa: você vai se mexer, se alongar, se aquecer e, por fim, relaxar. Com ele é possível customizar totalmente a prática de Yoga: escolher nível de dificuldade, trilha sonora, estilo de exercício, nível de impacto, velocidade e objetivo — força ou flexibilidade, por exemplo —, além da duração, que vai de parcos quatro minutos a uma maratona de 90. A variedade é tão grande que dá a sensação de ter um personal especializado em Yoga ao seu lado. O aplicativo tem também uma espécie de calendário em que fica registrado o seu histórico e por onde é possível ver a evolução da prática, o que pode dar um incentivo a mais aos que têm dificuldade de manter a rotina. Há ainda as versões do aplicativo para outros tipos de exercício, como Hiit e Barre.
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Fazer |
Um pão de queijo desses, bicho
Léo Paixão já esteve por aqui. E volta agora com uma receita melhor ainda. Talvez a melhor de pão de queijo que circula. Primeiro porque é facílima, leva apenas três ingredientes (queijo meia cura, polvilho azedo, e creme de leite -- esse último é o pulo do gato). Segundo porque o preparo é tão simples quanto o de enrolar brigadeiro. Segundo porque o resultado é um mix de textura e saber perfeito: ele é crocante, untuoso e linguentinho ao mesmo tempo, e o sabor delicado e gordinho na medida certa. Perfeito para o café da manhã ou da tarde do fim de semana.
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O Axé nos tempos do cólera
“Canto do Povo de um Lugar” foi produzido em 2016, mas só chegou ao Netflix na última semana. O timing é bom, o documentário é um elixir para quem sente falta de aglomeração, carnaval, alegria. Conta a história do que foi a revolução baiana iniciada nos anos 1980 quando nasceu o axé e que se seguiu pela década seguinte com o som da guitarrinha baiana, do rufo de tambores africanos, e as letras ora non-sense, ora cheias de referências vindas da África. Com entrevistas com músicos tão conhecidos como Caetano Veloso, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, e outros de bastidores, como produtores e compositores que escreveram a história junto às celebridades, o filme começa a narrar a história do axé desde as primeiras gravações de Luiz Caldas, com maravilhosas imagens de arquivo de programas de TV e de outros carnavais, que permitem apreciar, além da música, uma estética perdida.
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29 contos sobre o mundo hoje
Um grupo de pessoas se junta para, em meio a uma pandemia, contar histórias e fugir dos horrores de uma nova praga. A premissa de “Decamerão”, clássico italiano de Giovanni Boccaccio, serviu como ponto de partida para o novo projeto do New York Times, “Decameron Project”. Inspirados no livro do século XIV, o jornal americano produziu uma coletânea de contos baseados na situação atual do planeta. Ao todo, são 29 textos escritos por grandes nomes da literatura como Margaret Atwood, David Mitchell, Tommy Orange e Mia Couto, além de novos ficcionistas como Julián Fuks. Abordando temas como medo, perda, gentileza e humor, o projeto busca explorar experiências capazes de nos unir em tempos tão difíceis.