Achamos que vale
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A animação letã “Flow”, indicada em duas categorias do Oscar
Na contramão de muitos longas do gênero, coloridos, cheios de ação e bichos falantes, “Flow”, de Gints Zilbalodis, escolhe o caminho das cores sóbrias, da calmaria e do silêncio. Sem diálogos, a obra, indicada ao Oscar de animação e filme internacional pela Letônia, acompanha um gato que não tem nome nem destino. Ele vaga por um mundo apocalíptico inundado, onde tenta sobreviver navegando com outros animais. Lindo e triste. (Ana Elisa Faria)
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“Freshwater”, uma comédia de Virginia Woolf
Um texto cômico leve sobre a vida e a arte na época vitoriana. Assim dá para descrever “Freshwater”, de 1923, única peça da escritora Virginia Woolf, que ganha agora sua primeira tradução no Brasil pela editora Nós. Com trama baseada na fotógrafa e escultora Julia Margaret Cameron, tia-avó de Woolf, o texto foi escrito para entreter os amigos da autora. Talvez por isso, raramente figura entre os objetos de análise crítica de sua obra. (Leonardo Neiva)
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O retorno de Charles Cosac, na Piauí
“Eu era o único afeminado, comecei a achar que eu era doente. Quem me libertou foi o Denner. Quando eu vi o Denner na televisão, o costureiro, extremamente afeminado, televisivo, eu falei: ‘Essa raça existe, existe gente como eu, eu existo’.” A declaração é do editor e fundador da Cosac Edições, Charles Cosac, que em vídeo de 43 minutos conta à revista sobre suas “mortes” e “renascimentos”. (Isabelle Moreira Lima)
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O corpo na nova temporada de “É Tudo Culpa da Cultura”, de Michel Alcoforado
Com a proposta de ser um papo de um antropólogo com outros antropólogos para não antropólogos, o podcast chega à terceira temporada, agora para explorar a relação com o corpo, sempre moldada pela cultura. Está disponível o primeiro episódio, com Ana Paula Boscatti, que fala sobre como uma parte do corpo virou ícone nacional. No Podcast da Semana, Alcoforado já falou da transformação na maneira de encarar o sexo. (Sarah Kelly)
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Exposição “Ney Matogrosso”, no MIS-SP
Intérprete singular da música brasileira, Ney Matogrosso ganha uma exposição que celebra seus 50 anos de carreira, completos em 2025. A mostra percorre sua trajetória, dos tempos de “Secos & Molhados” ao álbum “Nu com a Minha Música” (2021). São mais de 200 figurinos, adereços, videoclipes e fotografias que reafirmam sua ousadia. A cenografia inclui elementos de “Homem com H”, cinebiografia inédita com Jesuíta Barbosa. Ingressos a partir de R$ 15. (Amauri Terto)