Bloco de notas da Semana "Dormiu bem?" — Gama Revista
Dormiu bem?
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Lucian Freud/reprodução

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Bem-estar

Bloco de notas

Um top 10 da equipe de Gama com reflexões sobre o sono – para as noites de insônia

12 de Abril de 2020

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Bloco de notas

Um top 10 da equipe de Gama com reflexões sobre o sono – para as noites de insônia

12 de Abril de 2020
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    © Private Collection, The Lucian Freud Archive, Courtesy of Acquavella Galleries

    Na performance THE MAYBE, Tilda Swinton tira uma soneca dentro de uma caixa de vidro equipada com um colchão, um travesseiro e um jarro de água. Foi numa sala do Museu de Arte Moderna de Nova York. Dormir é também provocação artística: de Ai Weiwei a Marina Abramovic, os artistas criaram sua própria ESTÉTICA DO SONO. Lucian Freud (1922-2011) pintou vários nus de sua musa Sue Tilley dormindo (foto acima). “BENEFITS SUPERVISOR SLEEPING” é, aliás, seu retrato mais caro já vendido em leilão. Segue de graça no INSTAGRAM DA MUSA.

  • Quem diria que o ruído contínuo da televisão fora do ar ou ventilador ligado poderia ajudar a dormir? Bem, todo mundo que já caiu no sono com eles. Mas, para além do WHITE NOISE, que ganha cada vez mais playlists no Spotify e no Youtube, existe música pensada para tocar os sentidos do sono, como as oito horas de SLEEP, DE MAX RICHTER. “Essa é minha cantiga de ninar pessoal para um mundo frenético”, definiu o compositor.

  • “Mas quantas vezes a insônia é um dom. De repente acordar no meio da noite e ter essa coisa rara: solidão. Quase nenhum ruído”

    Trecho de “Insônia Infeliz e Feliz”no livro “A Descoberta do Mundo”, de Clarice Lispector

  • Todo mundo fala de higiene do sono, mas como aplicá-la no dia a dia? Para facilitar sua vida, Gama elencou aqui CINCO DICAS PARA DORMIR MELHOR. A primeira: pratique seus próprios rituais. O segredo de uma noite de sono passa pela rotina.

  • Você sabia que homens que dormem cinco horas por noite têm testículos menores do que os que dormem seis horas ou mais? Assim começa O TEDTALK do cientista do sono Matthew Walker. O pesquisador explica como a falta de sono pode afetar cada aspecto do nosso bem-estar físico e mental: do aprendizado e memória até o sistema imunológico e o código genético! 

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    É hora da siesta! Você já deve ter ouvido falar desse hábito tão mediterrâneo, verdadeira  INSTITUIÇÃO em países como a Espanha. Pois ela tem sido chancelada por ESTUDOS CIENTÍFICOS: melhora a cognição, aumenta a longevidade e até o rendimento no trabalho. Tanto que virou negócio mundo afora. No Brasil tem até um COCHILÓDROMO pensado para os “Faria Limers”. 

  • “Quanto mais breve é o seu sono, mais breve será a sua vida. Portanto, a velha máxima ‘Dormirei quando estiver morto’ é infeliz — adote tal atitude e você estará morto mais cedo e a qualidade dessa vida (mais curta) será pior. O elástico da privação de sono só pode se esticar até certo ponto antes de arrebentar.” O neurocientista e psicólogo Mathew Walker detalha seus achados no bestseller POR QUE NÓS DORMIMOS. E dá dicas de como transformar o sono de inimigo em aliado para melhorar o humor e regular hormônios, prevenir câncer e o mal de Alzheimer, retardar o envelhecimento e aumentar a longevidade – e daí por diante. 

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    Aqui é para tirar o seu sono de vez: por que não um bom filme de terror? TESTEMUNHA FANTASMA, longa filipino do diretor Mikhail Red sobre uma escola religiosa para meninas mal-assombrada (e disponível na Netflix) foi sucesso entre os fãs da plataforma no ano passado. Quem viu tem dormido de luz acesa. 

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    Dormir é viver de olhos fechados. Quem dorme, sonha e quem sonha, vive, explica o neurocientista Sidarta Ribeiro, que entende tudo sobre por que sonhamos, mas pensa fora da caixa (da ciência e do senso comum). Em sua participação no RODA VIVA, o autor de “O Oráculo da Noite: A História e a Ciência do Sonho” fala da função civilizatória, mitológica e biológica dos sonhos: afinal, eles nos ajudam a enfrentar as adversidades do cotidiano e imaginar realidades diferentes no futuro.

  • “Precisamos nos livrar da sociedade das 9h às 17h”

    Quem dorme e acorda tarde sabe que nem sempre é uma escolha. Tem até nome: “síndrome do atraso das fases do sono”. Se essa característica é presente em 30% da população mundial, talvez a sociedade deva se adaptar em vez de obrigá-los a funcionar nos horários dos outros. É o que defende a B SOCIETY, grupo com a missão de explicar ao mundo o que são os ciclos circadianos e advogar pelos direitos de “acordar tarde e se dar bem”. Afinal, TALVEZ SEU PROBLEMA DE SONO NÃO SEJA UM PROBLEMA.