Nesta exposição imperdível temos a oportunidade de ver a destreza aliada ao senso estético do fotojornalista Evandro Teixeira, de 87 anos. O baiano passou quase 50 anos de sua vida trabalhando para o Jornal do Brasil. Nesse período, registrou fatos importantes da história do Brasil e do Chile, como a ditadura dos dois países e a morte do poeta chileno Pablo Neruda, momento que ele considera o mais emblemático de sua carreira. Ao Nexo, ele falou sobre os cliques que entraram para a história. Até 30/7. (Luara Calvi Anic)
Inspirado por Andy Warhol, William Klein e Jack Kerouac, Daido Moriyama é um dos maiores fotógrafos japoneses vivos e revolucionou a maneira de olhar o mundo, com suas imagens densas e granuladas. Com acesso inédito a seu arquivo, o IMS inaugura a primeira grande retrospectiva latino-americana dedicada a Moriyama. São mais de 200 obras e uma centena de publicações, além da contribuição de especialistas japoneses. Até agosto. (Manuela Stelzer)
Após 10 anos da morte do artista e intelectual, o Inhotim sedia, de forma inédita, outro museu dentro de seu espaço: o Museu de Arte Negra, em parceria com o Ipeafro. A partir de 4 de dezembro e pelos próximos dois anos, o local receberá um programa de exposições diversas, sendo a primeira um diálogo entre as obras de Tunga e Nascimento, amigos de longa data. Todas as mostras desafiam conceitos vigentes da arte moderna, além de apoiarem e promoverem a produção de artistas negros. O Inhotim está aberto para visitação de quinta à domingo, e os ingressos custam R$ 44. (Manuela Stelzer)
A obra e a vida de Clarice Lispector (1920-1977) são permeadas de interesse pelas artes visuais, seja na breve incursão da escritora na pintura, ou pela presença de personagens artistas em seus livros. A mostra que ocupa o Instituto Moreira Salles a partir de sábado (23) busca as conexões entre sua produção e a de mulheres que marcaram a arte brasileira no mesmo período, como Lygia Clark, Letícia Parente e Djanira. Além dos quadros de Clarice e suas contemporâneas, há manuscritos, fotografias e documentos da escritora, cujo centenário foi celebrado no ano passado. A entrada é gratuita, com agendamento prévio pelo site. (Amauri Arrais)
Marcando seus 35 anos de carreira, Rosângela Rennó é tema de uma mostra na Pinacoteca de São Paulo, com 130 obras produzidas pela artista mineira ao longo de quatro décadas. Um dos focos de Rennó é a fotografia expandida, que extrapola a imagem e traz elementos de seu contexto social e técnico. A exposição "Pequena Ecologia da Imagem" contém ainda “Eaux des Colonies” e “Seres Notáveis do Mundo”, trabalhos inéditos no país. A mostra fica em cartaz até março de 2022. (Leonardo Neiva)
Um ano após a previsãoinicial, a 34ª Bienal de São Paulo marca, neste sábado (5), seu início. Com mais de 1 mil obras e 91 participantes, entre eles os artistas Jaider Esbell, Regina Silveira e Carmela Gross, a mostra coletiva irá ocorrer em sua casa tradicional, o Pavilhão do Parque Ibirapuera. Pretende ressaltar problemas, mas também trazer esperança. "Entre o apocalipse e a utopia, eu fico com a utopia", disse o amazonense Thiago de Mello, autor do poema “Madrugada Camponesa”, que deu origem ao título da Bienal. (Manuela Stelzer)
A partir do dia 28 de agosto, fãs do renomado artista, arquiteto e cineasta Alfredo Jaar poderão visitar a mostra “Lamento das Imagens”, uma instalação que reúne produções das quatro décadas em que o chileno atuou no campo da arte. Com curadoria de Moacir dos Anjos, o trabalho será exposto no Sesc Pompeia e terá visitação gratuita. Os que se interessam nos trabalhos reflexivos e nas críticas sociais de Jaar devem agendar a visita à exposição através da página de cada unidade no Portal do Sesc São Paulo ou acessar o site de exposições. (Daniel Vila Nova)