Nesta performance, o silêncio das palavras cede espaço a uma narrativa visual em que a dança contemporânea se entrelaça com as artes visuais e o teatro, desafiando a percepção e criando um diálogo sensorial com o público. O premiado espetáculo da companhia franco-brasileira Cia Dos à Deux faz temporada no Teatro Vivo, em São Paulo, às sextas, sábados e domingos até 10/3. (Isabela Durão)
Diferentes maneiras de lidar com as questões do mundo e a busca por caminhos para as urgências de hoje são temas que aparecem na edição que se afirma como a bienal com o maior número de artistas não brancos. Além das 1,1 mil obras, uma intervenção do escritório Vão, no prédio de Oscar Niemeyer, propõe novos percursos para visitação. Na curadoria estão Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel. Vale conferir a programação de eventos. Até 10/12. (Luara Calvi Anic)
Colaboradoras de longa data, as bailarinas Aline Bonamin e Clarice Lima voltam ao palco com Força Estranha para discutir o desejo de mover-se e de criar. "Evocamos forças que vêm de fora do corpo, que não conhecemos nem conseguimos nomear, mas que sabemos que existem. E fazemos um convite para imaginar outras danças", diz Bonamin. A temporada, grátis, será desdobrada nos teatros Alfredo Mesquita (24 a 26/2), Paulo Eiró (2 a 5/3) e Cacilda Becker (10 a 12/3). (Isabelle Moreira Lima)
Até 21 de agosto, o Grupo Corpo funde as músicas da dupla que acaba de completar 80 anos de idade ao estilo coreográfico único da companhia, no palco do Teatro Alfa, em São Paulo. No período, sempre de quarta a domingo, o grupo se apresenta em dose dupla, unindo os espetáculos “Onqotô” e “Gil Refazendo” num único programa. Ainda há ingressos disponíveis online, com valores que variam de R$ 50 a R$ 200. (Leonardo Neiva)
Com mais de 30 anos de carreira, a coreógrafa é conhecida pelo trabalho no Complexo da Maré, no Rio, e pelas críticas sociais e políticas em sua obra. Após temporada em Paris, vem ao Sesc Pinheiros com dois espetáculos. No novíssimo “Encantado”, que nasceu em meio à crise sanitária da covid-19, há referências à cosmologia afro-ameríndia. Em “Fúria”, os corpos dos intérpretes se misturam a roupas, sacos plásticos e outros rejeitos. (Betina Neves)