Somos todos narcisistas?

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Bloco de notas

O narcisismo em séries, filmes e novelas

Relembre séries, filmes e novelas em que aparece esse padrão de comportamento

O narcisismo em séries, filmes e novelas

25 de Maio de 2025

Relembre séries, filmes e novelas em que aparece esse padrão de comportamento

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    Um dos personagens mais odiados de “Vale Tudo” (1988), Marco Aurélio (Reginaldo Faria) foi o protagonista de uma das cenas icônicas da trama, em que foge do Brasil e dá uma “banana” para o país. No remake da novela deste ano, Alexandre Nero é quem dá vida ao vice-presidente do grupo Almeida Roitman. Empresário corrupto, Marco impõe medo nos seus funcionários, principalmente o assistente Freitas (Luis Lobianco). A nova versão mostra o personagem mais humanizado, querendo até adotar uma criança, mas ele continua sendo um vilão disposto a fazer de tudo para conseguir o que quer. Disponível no Globoplay.

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    O maior sucesso da escritora italiana Elena Ferrante é a tetralogia napolitana, iniciada com o livro “A Amiga Genial” (Biblioteca Azul, 2015). Já adaptada em formato de série (2018-2024), a trama apresenta Nino Sarratore, o amor de infância da protagonista que de início pode até enganar como galã, mas se prova um egoísta e manipulador. O abandono de uma jovem grávida, o autocentrismo e a dificuldade em lidar com consequências dos seus atos são alguns dos traços narcisistas do personagem. Disponível na HBO Max.

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    Apenas a sinopse de “O Retrado de Dorian Gray” (2011) mostra os possíveis indícios narcisistas do protagonista vivido por Ben Barnes na adaptação do romance Oscar Wilde. Obcecado pela própria aparência e incapaz de empatizar com as pessoas ao seu redor, o jovem da alta sociedade faz um pacto demoníaco para ser jovem para sempre, enquanto o quadro com seu retrato é que envelhece. Disponível no Prime Video.

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    O stalker interpretado por Penn Badgley em “You” (2018-2025) é frequentemente associado ao transtorno de personalidade antissocial, transtorno de personalidade narcisista e até mesmo erotomania. Misturando obsessão e charme, o personagem Joe Goldberg chega a extremos para entrar na vida de quem o fascina. Disponível na Netflix.

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    “Você nasce sozinho e morre sozinho, e este mundo simplesmente te impõe um monte de regras para te fazer esquecer esses fatos. Mas eu nunca esqueço. Estou vivendo como se não houvesse amanhã, porque não há.” Essa frase do implacável Don Drapler, da série “Mad Men” (2007-2015), ajuda a explicar — apesar de não justificar — seu comportamento. O personagem é um publicitário talentoso, mas emocionalmente incapaz: usa seu charme e persuasão para seduzir mulheres e clientes, mas raramente mantém vínculos genuínos. Disponível no Mercado Play.

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    Ele é o filho mais velho e herdeiro do império midiático de Logan Roy. Apesar de retratado como um executivo ambicioso, Kendall, de “Succession” (2018-2023), tem uma profunda insegurança — que se manifesta ora em tentativas de agradar o pai, ora em crises de autossabotagem. Para a psicoterapeuta do artigo “por que você sente atração por Kendall Roy?”, ele não passa de um menino preso no corpo de um homem poderoso, uma contradição irresistível para muitos. Disponível na HBO Max.

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    Considerado um dos grandes personagens da literatura, Thomas Ripley protagoniza uma série de romances da norte-americana Patricia Highsmith (1921-1995). Ele diz que não tem consciência: “Quando eu era jovem, isso me incomodava. Não me incomoda mais. Não me preocupo em ser pego, porque não acredito que alguém esteja me observando”. Por isso, o antagonista carismático não tem medo de mentir: entra no mundo da riqueza italiana e se envolve em uma teia de mentiras. A adaptação em minissérie, de 2024, está disponível na Netflix.

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    Além de um clássico de Martin Scorsese, “O Lobo de Wall Street” (2011) pode nos ensinar muito sobre traços narcisistas. Com seu desejo insaciável por riqueza, Jordan Belfort chega a vender ações duvidosas para inexperientes no mercado de investimento e até a oferecer drogas e mulheres para estimular seus funcionários — entre muitas ações no mínimo questionáveis. O longa protagonizado por Leonardo DiCaprio está disponível no Prime Video.

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    Segundo estudiosos, o narcisismo é mais prevalente em homens, com 7,7% possui o diagnóstico de Transtorno de Personalidade Narcisista, em comparação com 4,8% da população feminina. Acompanhando essa lógica, Regina George é uma das duas mulheres desta lista. A loira mais popular da escola é implacável e competitiva com as próprias seguidoras leais. Ao descobrir que foi manipulada pela nova aluna Cady, Regina expõe o livro com os segredos das colegas — sem se importar com as consequências. “Meninas Malvadas” (2004) está disponível no Mercado Play.

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    De cara, Tahani pode até convencer como uma socialite generosa, afinal, ela está no “bom lugar” — paraíso filosófico a que alguns vão após morrer na série “The Good Place” (2016-2020). Com o desenvolvimento da personagem, percebemos que a motivação de suas boas ações está profundamente enraizada na necessidade de ser a melhor e receber a validação externa. Um dos exemplos disso é quando doa um hospital, mas só após garantir que seu nome estará na placa. A grandiosidade e a busca por status também são uma marca da paquistanesa-inglesa, que aproveita qualquer oportunidade para contar sobre seus amigos famosos. Disponível na Netflix.

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