5 dicas para mudar de casa na pandemia — Gama Revista
NBC / Divulgação

Mude de casa com segurança na pandemia

A vida parece estar voltando ao normal, mas medidas de higiene e distanciamento ainda são necessárias. Se você precisa mudar de casa neste momento, algumas atitudes tornam o processo mais seguro para todos os envolvidos

Manuela Stelzer 01 de Outubro de 2020
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    Higiene em primeiro lugar –
    Os hábitos de higiene vieram para ficar e são essenciais nas saídas de casa e no contato direto com as pessoas que vão ajudar a carregar os móveis e as caixas. Mesmo que a vida pareça estar voltando ao normal, com o isolamento social em queda, é recomendável a higienização constante das mãos e o uso de máscaras — fornecer álcool em gel ou água, sabão e papel aos encarregados facilita a prevenção de todos. Para agilizar as coisas, o conselho é praticar o desapego antes da mudança: aproveite para deixar para trás aquele velho lençol rasgado, roupas que há um ano não saem do armário, brinquedos que só servem para ocupar espaço. Casa nova é sinônimo de vida nova, e o ponto de partida é separar o que não precisa ir junto com você. Assim, a quantidade de caixas no caminhão e a duração do processo diminuem. De quebra, os desapegos viram doação para quem tanto precisa.

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    Comece a arrumação pelos quartos e banheiros –
    Caixas, móveis e eletrodomésticos não param de chegar e uma pergunta ecoa: por onde começar? “Com as caixas e malas já acomodadas nos seus devidos cômodos, comece pelos quartos, assim terá um ambiente confortável para se acomodar, dormir e se vestir”, indica a personal organizer Melissa Rodrigues, expert em mudanças. “Depois, siga para os banheiros, e só então para a sala, a lavanderia… A cozinha pode ser a última da lista, já que sempre é possível recorrer ao delivery.” Priorizar os quartos e banheiros é o segredo para criar espaços de conforto o mais rápido possível – afinal, passar bastante tempo em casa ainda é o mais indicado para se manter seguro na pandemia. Durante o desempacotamento, tente organizar todas as caixas em um único cômodo em um primeiro momento, para higienizá-las depois do transporte e encaminhá-las ao seu destino final já limpas. Para otimizar o vaivém e para que as coisas encontrem seu destino sem problemas, invista em etiquetas, uma cor por cômodo.

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    Dê um aviso prévio –
    Algumas pessoas ainda estão em isolamento e trabalhando de casa, por isso pode ser que os vizinhos se incomodem com o agito da mudança ou fiquem desconfortáveis com uma eventual aglomeração logo ao lado. Uma sugestão interessante para evitar o aborrecimento dos moradores próximos e mais contatos físicos desnecessários é avisar a vizinhança ou o síndico do condomínio com antecedência – dessa forma, todos ficam em alerta para manter os cuidados durante o processo. Em prédios, é importante que o elevador fique reservado à mudança pelo menos enquanto as caixas são transportadas e que os envolvidos usem máscaras nas áreas comuns. Também não custa nada combinar direitinho todos os detalhes com os encarregados.

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    Planejamento é tudo –
    Para evitar maiores problemas, manter a ordem é quase uma obrigação. A consultora especializada em organização residencial Claudia Pilli sugere que o orçamento seja feito com diferentes empresas. Na hora de escolher, leve em conta procedimentos de limpeza e equipamentos de higiene utilizados pelos funcionários. Em seguida, marque a data da mudança de acordo com o fim da eventual reforma e com as entregas previstas para o novo imóvel. Por último, não se esqueça de fazer um seguro minucioso dos itens importantes e valiosos que serão transportados e de se certificar de que tudo está bem empacotado e etiquetado. Antes, durante e depois da mudança, é essencial manter-se realista em relação à duração do processo: não subestime quanto tempo a coisa toda pode levar e não superestime suas horas livres – sobretudo neste momento, em que os cuidados de higienização dão um trabalhinho extra.

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    Tenha um plano B –
    Mesmo com um planejamento organizado e seguido à risca, mudar de casa é uma situação que envolve imprevistos. Entregas atrasadas, obras que não deram certo, imóveis com problemas: tudo pode tirar seu sono e causar dores de cabeça. O melhor a se fazer é estar preparado para emergências e ter outras cartas na manga caso algo inesperado ocorra. Chegou com todas as caixas e descobriu que a luz ou a internet ainda não foram ligadas no novo lar? Os móveis já estão no caminhão e você percebe de última hora que não vai conseguir pegar as chaves do imóvel recém-comprado? Garanta que um amigo ou familiar possa te receber por uma ou duas noites – claro, tomando todos os cuidados pandêmicos – e tenha em mãos o contato de um depósito para salvar a mobília desabrigada até que o problema seja resolvido.

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