Quando a brincadeira vai parar na tela — Gama Revista

Filhos

Quando a brincadeira vai parar na tela

Família usa notícias reais para fazer telejornal infantil com irmãos de 5 e 7 anos

Manuela Stelzer 13 de Maio de 2020

O que começou como uma distração despretensiosa, se tornou evento familiar – com direito à pipoca. Na casa de Talita Tavares, entre as mil e uma brincadeiras inventadas durante o isolamento, os filhos Caetano e Arthur, de 5 e 7 anos, criaram algo superelaborado: um telejornal. E a irmã mais velha foi a diretora da primeira edição do “Jornal Tano e Tuco”. “Na hora de assistir, fica tipo um cinema”, conta Arthur, o irmão mais velho entre os dois meninos e repórter do jornal. Com sucesso de público e crítica, o produto já está na sétima edição.

Já com canal no Youtube, os irmãos Tano e Tuco apresentam o próprio jornal.

“Os meninos amaram, querem mostrar pros amigos. Virou um evento assistir ao jornal aqui em casa. A gente dá muita risada”, conta Talita. A brincadeira, além de pôr fim ao tédio, é também um canal de comunicação da mãe com os pequenos. “Percebi que o jornal era um jeito de conversar com eles sobre o que está acontecendo no mundo de uma forma mais leve”, explica. Isso porque eles efetivamente apuram os temas abordados no telejornal e veiculam notícias reais do cotidiano, que são transformadas nos moldes de Tano e Tuco, para serem transmitidas de uma maneira mais divertida. “O aprendizado é incrível e o jornal nos aproximou muito. Isso de sentar, pensar e fazer junto é uma delícia. Virou uma coisa nossa”, conta Talita.

Com o passar das edições, o jornal foi se aperfeiçoando. O cenário ganhou desenhos colados na parede, o repórter recebeu microfone com logo próprio, e o apresentador passou a trajar gravata. No Facebook, onde as edições foram à público primeiro, Tano e Tuco ganharam fãs – e foram tantos, que à pedidos, os vídeos foram parar no Youtube. Nas últimas edições, o jornal passou a receber convidados especiais e entrevistados, amigos das crianças que enviam vídeos de suas casas com comentários sobre as notícias, tornando-se algo comparável a um “Jornal Nacional infantil”. “Só que o nosso é mais legal do que o da mamãe”, afirma Caetano.

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