Como lidar com a ansiedade — Gama Revista

5 dicas

Aprenda a lidar com a ansiedade

george-constanza

Se controlar essa aflição tem sido uma tarefa difícil, aqui estão algumas dicas valiosas

Leonardo Neiva 04 de Fevereiro de 2021
  • 1

    Exercício dos pés à cabeça –
    Do ioga e do cooper à meditação, cuidar do corpo e da mente pode ser uma das melhores formas de lidar com os efeitos adversos causados pela ansiedade. Além de produzir substâncias como a endorfina, que gera uma sensação de bem-estar, a melhora do condicionamento proporcionada pela atividade física ainda pode trazer ganhos pessoais, como o aumento da autoestima. Uma pesquisa de 2018 da Michigan Technological University mostrou que a meditação “mindfulness”, que busca um estado de plena consciência sobre pensamentos e sentimentos, pode ajudar a reduzir a ansiedade por até uma semana. “Exercícios respiratórios, de concentração, técnicas de ioga, trabalhos corporais como pilates e outros que levam a uma conscientização do corpo trazem um nível de controle para quem sofre de ansiedade”, explica o psicanalista Hélio Deliberador, professor do departamento de psicologia social da PUC-SP.

  • 2

    Crie uma rotina saudável –
    Outra dica é estabelecer uma rotina regrada e saudável, com uma alimentação nutricionalmente equilibrada. Consumir substâncias como o álcool, apesar de um efeito imediato de relaxar a tensão e, em alguns casos, melhorar o humor, pode levar a um quadro de abuso e a problemas de saúde. Açúcar e cafeína em excesso também não são recomendados e podem agravar a ansiedade. Mesmo com as dificuldades causadas pela pandemia e o isolamento social, estabelecer horários fixos e um cronograma detalhado funciona como forma de lidar com o problema. Mas atenção: o exagero causa o efeito contrário. “Para alguns, a ansiedade pode acabar fazendo com que a pessoa marque compromissos e atividades demais, excedendo sua própria capacidade”, afirma a psicoterapeuta Jocelaine Silveira, professora de psicologia da Universidade Federal do Paraná.

  • 3

    Não deixe o descanso para depois –
    Embora pareça uma sugestão um tanto óbvia, o padrão de sono de muita gente ao redor do mundo foi afetado pela pandemia e o isolamento, levando a um aumento na ocorrência de distúrbios. Dormir pelo tempo adequado e com qualidade é um fator essencial para garantir o funcionamento correto do corpo e das emoções de uma pessoa, evitando que ela sucumba à ansiedade. Para fugir das dificuldades com o sono, é recomendável buscar ambientes relaxantes, com pouco barulho e luz, evitar pensar em problemas na hora de dormir e tentar manter uma rotina de descanso saudável, com períodos pré-definidos de pausa no trabalho e horários fixos para deitar e levantar todos os dias. Alguns aplicativos de meditação guiada como Calm e HeadSpace têm sessões que auxiliam a cair no sono. Dormir melhor não só aumenta a sensação de bem-estar como torna a pessoa mais produtiva para as atividades diárias.

  • 4

    As redes não são suas amigas –
    Com o fortalecimento do home office e as pessoas em geral passando muito mais tempo em casa em meio à pandemia, a internet e as redes sociais parecem uma tentação impossível de resistir. No entanto, como explica Hélio Deliberador, em excesso, as mídias sociais podem levar a um agravamento do quadro do ansioso, que tende a se isolar emocionalmente, a uma dependência das redes e até a um certo desprendimento da realidade, passando a idealizar algumas relações virtuais. Em vez de ficar de olho grudado na tela por muito tempo, o ansioso pode procurar hobbies de sua preferência, como a leitura, jardinagem ou mesmo alguma atividade solidária.

  • 5

    Não hesite em buscar ajuda profissional –
    Em quadros mais graves, nos quais a ansiedade causa grande sofrimento e prejuízos sociais e profissionais, pequenas mudanças na rotina e nos hábitos diários podem não ser suficientes para lidar com o problema. Nesses casos, é mandatório buscar atendimento profissional. “Se a própria pessoa, um familiar ou amigo perceber que ela está sofrendo com um grau alto de ansiedade, é essencial procurar a opinião de um médico ou um psicoterapeuta”, aconselha Jocelaine Silveira.

VEJA TAMBÉM

Tá ansioso, né?

Juventude confinada

Quer mais dicas como essas no seu email?

Inscreva-se nas nossas newsletters

  • Todas as newsletters
  • Semana
  • A mais lida
  • Nossas escolhas
  • Achamos que vale
  • Life hacks
  • Obrigada pelo interesse!

    Encaminhamos um e-mail de confirmação