Apoiado pelo projeto Rumos Itaú Cultural e idealizado pela professora de história indígena Graciela Chamorro, o primeiro dicionário kaiowá-português já está disponível online no site da editora Javali. O dicionário conta com 6 mil verbetes, ilustrações da artista kaiowá Misael Concianza, fotos e depoimentos de colaboradores indígenas. A versão impressa deve ser lançada em 2023, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. (Andressa Algave)
“O Manto da Noite” (Companhia das Letras, 2022) toca na ancestralidade indígena e na história violenta que circunda o continente. A autora de “Flores Azuis” traça uma viagem pela Cordilheira sul-americana, em que identidade e ancestralidade se confundem. Uma história em que “nada é somente o que diz ser”, nas palavras da também escritora Natalia Borges Polesso. (Leonardo Neiva)
No sítio arqueológico de Monte Castelo, no seio da floresta amazônica, em Rondônia, se esconde um segredo milenar. Escavações feitas com indígenas Tupari mostram como viviam os povos da região há 6 mil anos e apontam que, ao contrário do que se imaginava, a presença humana ajudou a moldar a floresta. Quem apresenta essa descoberta ao longo de quatro episódios é o arqueólogo Eduardo Góes Neves, na série “Amazônia, Arqueologia da Floresta”, disponível online no SescTV. (Leonardo Neiva)
Após dois anos de programação virtual, a 14º Festa Literária de Santa Teresa (FLIST) volta a tomar o bairro carioca. O evento homenageia o escritor indígena Daniel Munduruku, ganhador do Jabuti. Temas como o modernismo e a representatividade de mulheres pretas e indígenas na literatura integram as mais de 50 atividades gratuitas, que incluem teatro, dança, música e gastronomia. A FLIST acontece no Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas, nos dias 14 e 15 de maio, das 10h às 18h. (Ana Mosquera)