O futuro pós-pandêmico das cidades — Gama Revista

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    O futuro pós-pandêmico das cidades

    Se tem uma coisa que a pandemia de covid-19 escancarou é que as cidades, sobretudo as maiores, não estão preparadas para eventos desse tipo. Transportes públicos lotados e poucas alternativas a eles, parques fechados e a ausência de espaços amplos de lazer outdoor, por exemplo, são algumas faces do convite à aglomeração nos grandes centros urbanos. Pensando nisso, este especial do The Guardian analisou as propostas de quatro escritórios de arquitetura para um habitar mais amigável das cidades daqui para frente. As opções incluem a expansão da infraestrutura para bicicletas; a aposta em paisagens mais verdes e democráticas; o uso da tecnologia para monitorar a vida urbana e disponibilizar wi-fi para o trabalho ao ar livre; e a possibilidade estar a 15 minutos a pé de tudo que você precisa. A leitura dá uma dose de esperança ao imaginarmos um futuro possível nessas cidades dos sonhos. (Mariana Payno)

    05 de Novembro de 2020
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    A coreografia da vida de Trisha Brown

    Até dia 15 de novembro, o Masp expõe a primeira exposição individual da América do Sul dedicada à coreógrafa, dançarina e artista americana Trisha Brown. A mostra reúne 156 obras produzidas entre 1963 e 2005, entre fotografias e filmes de danças coreografadas por Brown e sua companhia, Trisha Brown Dance Company, fundada em 1970, e partituras e desenhos que conversam com seu trabalho como dançarina. O título da exposição, “Coreografar a vida”, traduz a capacidade da artista de incorporar movimentos comuns do dia a dia em suas coreografias. Dividida em oito núcleos, “Corpo democrático”, “Contra a gravidade”, “Transmitir os gestos”, “Acumulações”, “Diagrama em movimento”, “Impulso contraditório”, “Máquinas de dança” e “Desenhar, performar”, a mostra evidencia a complexa relação entre a dança e suas representações visuais, e revela a maestria com que Brown combina suas coreografias com outras áreas do conhecimento, como a matemática, a geografia e a arquitetura. (Manuela Stelzer)

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    Retornos nostálgicos

    O grupo de rock americano Grateful Dead já não brilha mais sobre os palcos, mas não deixou de mãos abanando sua legião de fãs de roupas coloridas, os "Deadheads", e os admiradores mais jovens que não alcançaram o tempo de vê-los ao vivo. Além da série de registros de shows históricos transmitidos em streaming durante a quarentena, o grupo que nasceu na Califórnia dos anos 1960 também lançou, este ano, duas edições comemorativas de trabalhos emblemáticos na sua trajetória. Depois do novo "Workingman’s Dead", agora é vez de "American Beauty", quinto álbum de estúdio -- e possivelmente o mais prestigiado -- ganhar uma versão remasterizada em ocasião de seu 50 aniversário. O trabalho vem acompanhado da gravação inédita de um show feito pela banda em 1971, em Port Chester, Nova York. Para os mais apegados, a peça está sendo comercializada em edições limitadas de vinil. Pelos mortais, ela pode ser apreciada na íntegra, em três discos, pelas plataformas de streaming. (Laura Capelhuchnick)

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    Uma jovem desafia as convenções do xadrez

    Uma garota prodígio tenta conquistar o título máximo do xadrez mundial em “O Gambito da Rainha”, minissérie de ficção disponível na Netflix. Apesar do nome, a história nada tem a ver com as pernas da rainha Elizabeth II, como sugerem as várias piadas e memes que pipocaram na internet. Os gambitos em questão são movimentos típicos do xadrez, em que o jogador sacrifica uma de suas peças com a intenção de conseguir uma posição mais vantajosa no jogo. Interpretada pela atriz Anya Taylor-Joy (de filmes como “A Bruxa”, “Fragmentado” e “Emma”), a protagonista Beth Harmon é uma órfã que ainda luta com problemas emocionais e contra o vício em álcool e drogas nos anos 1950 e 1960. A série é inspirada no livro de mesmo nome, escrito pelo norte-americano Walter Tevis, autor de obras que originaram sucessos do cinema, como “O Homem que Caiu na Terra” e “The Hustler”. A narrativa da série desafia as convenções de um esporte predominantemente masculino e de histórico machista. Na vida real, até hoje nunca houve uma campeã feminina do torneio mundial de xadrez, excetuando-se as competições exclusivamente para mulheres. (Leonardo Neiva)

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    A maior feira de vinhos naturais da América Latina

    A Naturebas, feira de vinhos orgânicos, biodinâmicos e naturais, chega à sua oitava edição neste ano com formato misto. Até 30 de novembro, há conteúdo virtual disponível todos os dias no site da feira, além de eventos presenciais pequenos e adaptados à pandemia. Organizada por Lis Cereja, espécie de embaixadora do vinho natural e São Paulo e dona da Enoteca Saint vinSaint, a Naturebas reúne mais de 300 produtores, vinhateiros e importadores na feira virtual e nas 14 masterclasses. Além do vinho (que é dividido entre brasileiros e gringos), outros temas ligados à comida e ao mundo biodinâmico estão na pauta, como os alimentos artesanais e a festa do azeite. A programação completa está aqui e os ingressos podem ser adquiridos aqui. (Isabelle Moreira Lima)

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